terça-feira, 16 de junho de 2009

A Escola de Montreal

Por Caroline de Oliveira Araújo e
Maira Manesco de Oliveira

Falando de Comunicação Organizacional é preciso citar os estudos da Escola de Montreal, que vem tendo constantes evoluções ao longo dos últimos 30 anos. A Escola de Montreal se volta as emergências das organizações pela comunicação, traz uma nova perspectiva sobre o assunto tendo como principais características: estudar as organizações através da comunicação, abordagem interpretativa da Comunicação Organizacional, envolve processos de interação e organização social e tem como grande importância as conversações e trocas de informações. O principal teórico por trás dessa abordagem é James Renwich Taylor, da Universidade de Montreal, no Canadá.

Para a Escola de Montreal a interação entre as pessoas acontece através da comunicação, e portanto é na conversação que a ação de organizar acontece. Porém, não acreditam que comunicação é apenas transmissão de informação, essa é construída de forma interativa.
Um dos princípios da Escola de Montreal, é que a unidade miníma da comunicação e da organização se fundamenta na co-orientação, representada por A, B e X, onde A e B são atores sociais e X o objetivo deles. Os atores estão co-orientados para um objetivo em comum, é somente através da interação que os atores conseguem chegar ao seu objetivo, a relação entre estas partes colaboram tanto para o objetivo como para criação da identidade do objeto. A Escola de Montreal acredita que quando há uma comunicação os atores que participam dela interpretam as informações e saem dela com uma nova visão do fato, é uma junção de informações que ao fim se transforma em outra informação.
Na co-orientação os agentes podem ser individuais ou coletivos, a comunicação é fractal, ou seja se repete em várias escalas, e tendem a imbricação, isto é, sobreposição que pode ser ilustrada pela disposição de telhas em um telhado. Problemas na imbricação surgem quando os atores têm pontos de vista diferentes, e aí ocorre uma falha na co-orientação.
As organizações são vistas como construções plurais instituídas nas práticas cotidianas de seus membros, onde a percepção desses influencia na criação da cultura organizacional, ou seja comunicação é organização e organização é comunicação.
Outra abordagem da Escola de Montreal é o modelo texto-conversações, que é representado por um processo contínuo em que textos viram conversações e conversações se transformam em textos. Onde textos representam a organização formal e conversações a informal.
No Brasil, diferente da América do Norte, essa teoria ainda é rara, ao invés das organizações serem analisadas através da sua comunicação, elas são analisada através de seus processos administrativos, da gestão. Taylor acredita que não exista um modelo internacional para a Comunicação Organizacional, cada país cria o seu modelo de acordo com a sua cultura.

"A Comunicação Organizacional refere-se ao estudo de como as pessoas se organizam por meio da comunicação e como, dialeticamente, a comunicação faz com que as pessoas se organizem naturalmente." James R. Taylor

Nos slides abaixo podemos ver alguns pontos chaves da Escola de Montreal:
Vale ressaltar que a Comunicação Organizacional é uma ciência híbrida.



Fontes:
CASALI, A. M. Estudos de Jornalismo e Relações Públicas. Comunicação organizacional: uma ciência híbrida. p. 9-15.
CASALI, A. M. Estudos de Jornalismo e Relações Públicas. Comunicação organizacional: uma introdução à perspectiva da "Escola de Montreal". p. 28-40.
http://www.slideshare.net/ALevy/as-idias-da-escola-de-montreal-comunicao
http://acompasso.blogspot.com/2009/05/o-pensamento-da-escola-de-montreal.html

sábado, 13 de junho de 2009

Staff Care

Por Maira Manesco de Oliveira

Diante desse mundo globalizado ao qual fazemos parte, as organizações vem elevando os cuidados com os funcionários, pois motivá-los e agradá-los se tornou fundamental para o crescimento da organização. A comunicação vem desde mural, jornais e revistas impressos até a tão importante comunicação face a face, mas isso tudo não importa se a transparência não acontecer. O funcionário deve ser o primeiro a ser informado sobre qualquer mudança na empresa.

Essa comunicação com o público interno pode ser vista como uma estratégia, pois os funcionários motivados vão se sentir parte integrante da organização (como as empresas dizem: 'somos uma família'), fazendo além do seu trabalho específico, a boa divulgação da onde trabalham.

"Colaboradores bem informados se sentem mais motivados e comprometidos com o negócio." (Jean-François Hue apud Gleise de Castro)

Hoje, partindo do conceito de Comunicação Integrada, feito por Kunsh, a Comunicação Interna não pode ser vista separadamente do processo, já que se pede um equilibrío de comunicação com os stakeholders*.

Deve-se dar muito valor à cultura da empresa na hora de se fazer a Comunicação Interna, pois ela tem que ser entendida tanto pelo chão de fábrica quanto pela alta administração, de nada adianta fazer, por exemplo, uma revista em papel couchê que os subordinados mais baixos não acharam interessante, terão até 'medo' de sujar algo que está tão bonito, por isso na hora de se fazer a Comunicação Interna, temos que pensar em todos os detalhes e ter bom senso.

Para finalizar lembre-se sempre: "O sucesso de uma empresa depende da capacidade que as pessoas têm de se comunicar e relacionar internamente." (Luís Alcubierre apud Gleise de Castro)


*stakeholders: colaboradores, exemplo: funcionários, acionistas, consumidores.

Fonte:
Comunicação Corporativa. TIME MOTIVADO LEVANTA A TORCIDA. Outubro 2008. p. 48-50.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

A importância da competência, transparência e ética

Por Caio Cesar Almeida Burato
 
Iniciando então, a nova fase do MakeCom, inicio os posts com um assunto muito importante, principalmente para profissionais de comunicação, habituados a lidar com diversos meios de comunicação e ferramentas para entrar em contato com os colaboradores.
Você sabe o que é, de fato, plágio?
Plágio significa copiar, imitar (obra alheia), apresentar como seu o trabalho intelectual de outra pessoa. Reproduzir apenas partes de um texto, sem citar sua fonte é plágio.
Se houver citação, porém incompleta, representa apenas uma irregularidade, um descumprimento das normas de citações e referências bibliograficas. A Lei de Direitos Autorais 9.610/98 estabelece que reproduzir integralmente um texto, mesmo indicando a fonte, mas sem
a autorização do autor, pode constituir crime de violação de direitos autorais.
Sem a necessidade de mencionar nomes ou o fato em si, algo inesperado e bastante infeliz aconteceu durante esse semestre. Sem saber ainda se haverá consequências (espero que sim), gostaria apenas de reforçar o quanto ruim é a prática do plágio. Primeiro porque a pessoa em si, apenas reproduz algo que outra pessoa fez, ou seja, renega completamente o papel de comunicador com consciência e atitude crítica, e, além disso, utiliza o pensamento de outra pessoa como se fosse seu, o que não é apenas triste mas também um crime. Vale ressaltar que não adianta depois de semanas colocar a citação ou a fonte abaixo do texto, agindo como se apenas tivesse esquecido, esta deve ser feita quando o texto for publicado.
Espero realmente que esse tipo de "acidente" não aconteça mais, pois é algo completamente desnecessário e infeliz.
Termino esse post com dois parágrafos de Gabriel Perissé, que diz:
"Originalidade é o que se faz novo aos nossos olhos, com novas coerências, novo atrativo. Uma pessoa original é aquela que está sempre nos surpreendendo pelo fato de ser uma pessoa. Uma pessoa original é aquela que traz a marca da evolução contínua, da insatisfação consigo mesma, e da busca de maneiras novas de dizer o que todos já sabiam. Mas o paradoxal nessa história toda (e até o absurdo, à primeira vista) é que a arte de ser original, e, concretamente, de escrever de maneira original, consiste na capacidade de repetir o que alguém já disse, de renovar o que alguém já pensou, já expressou, e fazê-lo de uma forma reconhecidamente inédita."
Viu? Não é tão difícil fazer uma menção à algo já escrito anteriormente. (Fica a dica!)
Para quem esperava um assunto mais interessante e menos básico, respondo que meu próximo post já será sobre um assunto bem legal. Peço desculpas a todos pelo desabafo.

Fontes:

domingo, 7 de junho de 2009

E para finalizar...

Por Agência The Who Company

Pois é, esse é o último post do nosso blog acadêmico, snif snif.
Podemos resumir alguns de nossos pensamentos durante o blog assim:
  • quando a Profa. Cláudia passou o que deveria ser feito: 'Certeza que é o trabalho mais fácil que a gente já fez.'
  • o primeiro post: 'Nossa, que difícil, não tenho a menor ideia do que escrever.'
  • posts seguintes: 'Não quero parar com isso nunca mais, é muito bom poder escrever e conhecer mais sobre o que eu quiser.'
  • fim: 'Sem dúvida foi o trabalho mais gratificante de todos!'
E como todo trabalho acadêmico, este também tem suas conclusões finais, então vamos a elas.

"Como estudante de Relações Públicas, simplesmente apaixonado por escrever, amei fazer o blog. Ainda mais, escrevendo sobre comunicação. Meus posts foram muito bem recebidos, e também, muito divulgados (twitter, orkut, boca-a-boca), pois eu queria saber como as pessoas estavam recebendo e pensando sobre o que eu estava escrevendo. O resultado foi muito bom: Espontâneamente, pessoas acabaram encontrando o blog e comentando em meus posts, e fiquei muito feliz por cada um deles ter elogiado, pedido mais informações, etc. Encontrar temas interessantes não foi tão difícil, e o melhor foi conhecer mais a fundo assuntos que outras pessoas postavam e treinar minha visão e a profundidade do meu conhecimento com relação a um tema escolhido. De maneira geral, gostei realmente de fazer o blog e já temos planos de continuar a escrever (com menor periodicidade). Fiquei feliz e satisfeito por ver o resultado!

"Para mim o blog foi uma ótima experiência, com ele pude falar sobre meus temas preferidos e aprender mais sobre eles e também lendo os outros posts pude aprender mais sobre vários temas que não conhecia a fundo. A dificuldade que encontrei primeiramente foi de achar um tema interessante, logo depois a dificuldade passou a ser a de escrever sucintamente sobre temas quando havia tanto a se dito.”

"Eu achei que no começo ia ser um pé, pois pensei que seria difícil encontrar temas interessantes sem fazer meras reproduções, mas depois do primeiro post foi legal, serviu como um canal de estímulo para conhecer mais sobre a comunicação abordando temas que nós tinhamos curiosidade e que não era discutido em sala. No meu caso acho que a maior dificuldade foi querer usar o tema pequenas empresas nos posts pois há pouquíssimo material sobre isso na Internet então era dificil conseguir embasamento para o que eu queria discutir, mas isso apenas me deixou mais afim de pesquisar sobre isso para servir de referência para outras pessoas. Acho importante pois além da questão acadêmica é uma chance de sermos vistos como profissionais, como colabores de material sobre Comunicação Organicional. Sobre o reconhecimento, não divulguei meus posts então não tenho comentários quanto a isso, para mim o Rodrigo Cogo ter curtido, já é mais do que reconhecimento... Achei muito legal fazer e quero continuar."

"Confesso que logo no início eu não gostei muito da idéia do blog, mesmo porque eu já havia tentado fazer posts no meu blog, que hoje está abandonado, e não dava certo, pois os posts eram mais relacionados a minha vida. E comparando todos os trabalho que tivemos, eu pude perceber que esse trabalho foi um dos mais interessantes, pois você tem uma certa liberdade para escrever sobre assuntos atuais relacionados a nossa área. Bom, referente ao grupo, pelo menos para mim, esse trabalho foi bem tranquilo e nos saímos super bem, não houve conflitos e nem discussões sobre temas e posts feitos. Me surpreendeu o sucesso que o blog fez, e eu estou muito feliz, por mais um trabalho bem feito."

"O blog foi um dos trabalhos que eu mais gostei de fazer, pois pesquisamos muito sobre Comunicação Corporativa e ao escrever cada post, podemos usar uma linguagem jovem, o que nos deu mais liberdade para expor nossas idéias. Não acho que tive dificuldades, mas acho que esse trabalho exigiu muito cuidado, pois precisávamos pesquisar muito, sobre muitos assuntos diferentes e por estar disponível em rede, não podíamos escrever sem ter absoluta certeza das fontes. Aprendi muito sobre Comunicação Corporativa e isso só confirmou que escolhi a profissão certa. Muitas pessoas elogiaram o nosso blog e eu achei gratificante o resultado."

"Gostei de fazer o blog, foi um dos trabalhos que mais gostei de fazer e me envolvi mais! Preciso confessar que me senti muito quando o Rodrigo Cogo comentou o meu post, me senti uma super Relações Públicas! Foi importante, pois tive que ler mais e pesquisar mais sobre assuntos que antes não tinha muito interesse! Agora sei a importância que um blog tem e o quanto eu aprendi de novo!"

"Eu me supreendi muito com o resultado do blog, adorei fazer, amei falar de tudo o que eu queria. Quando li o primeiro comentário em menos de uma semana de blog, quase infartei e quando começamos a receber emails pedindo para falarmos disso ou daquilo, morri. :) Foi super interessante poder utilizar linguagem simples para falar de coisas que por vezes parece tão complicada. Estou muito empolgada com o blog e muito feliz por ter feito. E claro, quero muito continuar."


É isso, mas um trabalho excelente (pelo menos ao nosso ver) que chegou ao fim. Mas, continuaremos fazendo o MakeCom funcionar, não mais como um blog acadêmico, nem tão diariamente, continuaremos falando do que nos interessa e do que interessa a vocês também.
Até a próxima fase do MakeCom!

A Agência de Comunicação, The Who Company, é formada por sete alunos estudantes do 3º semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.

sábado, 6 de junho de 2009

Endomarketing e Comunicação Interna

Por Joyce de Almeida Tomaz

Comunicação Interna é o setor da empresa responsável pela interação da empresa com seus funcionários. Cuida de treinamentos, qualificar seus profissionais, motiva-los. Essas ações servem para criar um relacionamento com a organização e consequentemente melhorar o desempenho da equipe.

Em muitos casos, é responsabilidade do departamento de Recursos Humanos, mas estudiosos (e eu concordo) repetem que a Comunicação Interna é responsabilidade de toda a organização.

Endomarketing são ações de Marketing voltadas para a satisfação do público interno. É uma ferramenta de ligação entre clientes, produto e o funcionário. O objetivo é tornar o público interno consumidor de seus produtos.

Muitos confundem os dois conceitos, justamente por lidar com o mesmo público: o interno.

Comunicação Interna pode utilizar recursos de Endomarketing para atingir seus objetivos, visto que o resultado final esperado é a satisfação do consumidor.

Eu fiz comentários sobre o esclarecimento dos conceitos, que muitos confundem, mas é muito importante frisar a importância das duas áreas no meio corporativo.

Já sabemos que as pessoas são a base de uma organização e que se não existir um elo, uma cumplicidade entre elas e a empresa, o resultado nunca será satisfatório.

Eu gosto muito do assunto, escolhi a profissão de Relações Públicas por isso e quero me especializar nessa área. Acredito que devemos investir muito em talentos. Os profissionais precisam compreender o sentido daquilo que estão envolvidos. Em todas as áreas, não importa o cargo desempenhado.

Além disso, funcionários são por excelência os primeiros porta-vozes da empresa, se eles falarem bem da organização que trabalham e de forma espontânea, será uma propaganda que vai ter uma grande influência em outros grupos.

Por isso, a Comunicação Interna e o Endomarketing são diferentes, mas se realizados de forma eficiente atingem um mesmo resultado: a satisfação de um dos mais valiosos bens que uma organização tem, seus colaboradores.

Joyce, 25 anos, é estudante do 3º semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo. Estagiária na área de Marketing do Frigorífico Marba.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

O Gerenciamento de Crise da AirFrance

Por Juliana Ferreira Sousa

O pesadelo começou no último domingo (31/05/2009) para a empresa aérea AirFrance, o vôo AF 447 decolou por volta das 19h do aeroporto do Galeão (Tom Jobim) e deveria pousar no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, por volta das 11h local (6h de Brasília). Em nota, a empresa afirma que a aeronave "cruzou uma zona com forte turbulência" por volta das 23h (horário de Brasília) e enviou alerta automático sobre problemas no circuito elétrico às 23h14. O avião carregava 228 pessoas, sendo 12 tripulantes e 216 passageiros (82 mulheres, 126 homens, sete crianças e um bebê).
Para a equipe de Comunicação da Air France o pior chegou na segunda-feira: a queda da aeronave e a morte dos passageiros. O primeiro comunicado da AirFrance saiu na metade da manhã: A AirFrance lamenta informar que se encontra sem notícias do vôo AF 447 que efetuava a ligação entre Rio de Janeiro e Paris, Charles de Gaulle, com chegada prevista às 11h15 (hora local). O vôo decolou do Rio no dia 31 de maio às 19h locais. AirFrance divide a emoção e a inquietação das famílias envolvidas. Os familiares serão recebidos num local especialmente reservado no aeroporto de Paris, Charles de Gaulle II, assim como no do Galeão. Junto com esse comunicado a AirFrance disponibilizou números 0800 para informações sobre os passageiros.
Às 16h da segunda-feira o presidente da AirFrance, Jean-Cyril Spinetta, deu uma entrevista coletiva, reconhecendo o desaparecimento do avião, não divulgou o nome dos passageiros, limitando-se a dizer que a empresa continua procurando informações sobre o desaparecimento. Na manhã de quarta-feira a lista só foi divulgada depois que os familiares foram comunicados.
A luta para encontrar os destroços do avião e vitímas não param, a Força Aérea Brasileira (FAB) confirmou que foram identificados pontos com destroços junto à zona onde desapareceu o AirFrance e uma mancha de óleo com 20 quilômetros de extensão. O coronel Jorge Amaral das Relações Públicas da Aeronáutica afirmou em Conferência de Imprensa que a aeronave R99 localizou uma peça metálica de sete metros de diâmetro e 10 objetos metálicos espalhados numa área circular com um raio de cinco quilômetros. Segundo o porta-voz da aeronáutica, as equipes de busca vão percorrer cada ponto identificado para “obterem mais informações sobre os objetos detectados”.

O Gerenciamento de Crises é feito antes mesmo que a tragédia aconteça, é necessário um planejamento. Como aconteceu com a AirFrance, uma empresa nunca sabe como e quando uma tragédia pode acontecer. Então para prevenir é imprescindível identificar as atividades e características que podem desencadear uma situação negativa; elaborar planos de contingências de acordo com as necessidades e valores da organização; treinar os executivos para lidar com diversos públicos antes, durante e após uma crise; acompanhar a evolução das ações e estratégia por meio da auditoria de imagem e auditoria de opinião.
A AirFrance demonstrou equilíbrio, pois primeiro informou aos familiares os nomes dos passageiros, reservou um local no aeroporto de Paris Charles de Gaulle II, assim como Galeão para recebê-los e ainda disponibilizou um SAC para informações sobre o acidente.
Em momentos de crise é indispensável que os porta-vozes saibam lidar com ética e transparência para evitar os ruídos da mídia e da imprensa.

http://www.s2.com.br/produtos/crise.asp
http://quiosque.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ae.stories/18742

Juliana, 20 anos, é estudante do 3º semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo e trabalha em uma empresa de Call Center.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

E-commerce!

Por Isabela de Freitas Muniz

O comércio eletrônico ou se preferir o e-commerce, é um ramo de atividade econômica que visa à transição comercial de eletrônicos via Internet. Para entender melhor, o e-commerce surgi em meados dos anos 90, um tempo depois do surgimento da Web, mas é só em 1995 que o comercio on-line “vem” para o Brasil. No início, essa transação era realizada apenas com produtos como CD’s e livros, mas com o avanço da tecnologia surgem novas tendências para a comercialização on-line. O e-commerce existe em diversas modalidades de negócios, entre elas temos: B2B (Business-to-Business), B2C (Business-to-Consumer) e G2B (Government-to-Business). Hoje o e-commerce atua como um canal complementar às estratégias de Mix de Marketing das organizações.

O e-commerce vem crescendo cada vez mais nos últimos oito anos, o número de internautas também, e quanto mais pessoas on-line mais o número de vendas pela Internet. Só para você ter uma noção, no primeiro semestre de 2008 foram efetuados 11 milhões de pedidos, e esse número só tende a crescer. Veja no gráfico a baixo o crescimento do mercado de 2001 á 2007:


Para finalizar a Ciashop, uma das pioneiras no mercado on-line, disponibilizou uma lista de fatores que favorecem o crescimento do e-commerce.
Fatores que favorecem o crescimento deste mercado:
-Facilidade de acesso à internet
-Preços de produtos mais acessíveis
-Pesquisa por produtos fácil e rápida
-Funcionamento 24 horas por dia
-Economia favorável
-Velocidade nas transações
-Menor custo que uma loja física
-Venda direta (sem distribuidor)
-Incentivos fiscais em alguns estados
-Menor risco de inadimplência
-Visibilidade da marca a nível mundial
-Serviços personalizados

Site da Ciashop: www.ciashop.com.br

Isabela, 18 anos, é estudante do 3º semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

O plano de Comunicação

Por Caroline de Oliveira Araújo

O plano de comunicação é tão fundamental quanto o planejamento estratégico de uma empresa, através dele é possível definir a postura e identidade organizacional, uma vez que todas as ações promovidas tem um fio condutor pensado em sintonia com os objetivos da empresa.

Dentre as bases para a elaboração de um bom plano de comunicação é importente responder a duas perguntas: "Eu conheço o produto que eu vou vender?" e "Qual o meu público-alvo?".

A partir disso começa o trabalho de posicionamento, conhecido através da Missão, Visão, Valores e Metas, tendo estes pontos claros todas as ações desenvolvidas terão a essência da organização evitando disperção e confusão por parte dos stakeholders.

Após, é preciso definir o foco do planejamento para a área interna e externa da organização é só a partir de então que se começa a pensar em quais ferramentas de comunicação iremos utilizar (newsltters, cartazes, redes sociais, etc).

Antes de partir para o operacional é preciso pensar no tempo de obsolescência, qual o período até que aquele plano criado seja modificado para se alinhar as novas necessidades da organização, este deve ser pensado a longo prazo, algo em torno de 3 anos. É preciso também definir datas e etapas para o planejamento, a fim de facilitar a mensuração de resultados durante a aplicação do mesmo.

Só então damos início a um esboço com as ações a serem usadas, pensando nas estratégias de comunicação, em sua periodicidade apartir dos focos decididos atentado a sua conformidade com o posicionamento da empresa (missão, visão...) se sim é chegado o momento de planejar o operacional pensando em custos e possibilidades.

Dentre as ações podemos destacar a importância do investimento em Material Institucional, pois são os canais de apresentação da organização, tendo este material bem elaborado os clientes podem facilmente conhecer a empresa, inserindo positivamente a marca no consciente do público alvo.

Alguns modelos interessantes podem ser conferidos nos links abaixo:
http://www.rn.gov.br/contentproducao/aplicacao/searh_pnage/arquivos/reuniao_ctc_rj/apresentacoes/plano_comunicacao_pnage.pdf
http://www.aberje.com.br/novo/monografias/diogo_plano.pdf


Fontes:
http://www.administradores.com.br/artigos/aiesec_como_pensar_um_plano_de_comunicacao_para_uma_ong/29177/

http://www.brandme.com.br/mix-comunicacao/


Caroline, 19 anos, é formada em WebDesign pela ETEC Ribeirão Pires e estudante do 3º semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo. Atualmente trabalha como WebDesigner em uma pequena empresa do setor gráfico.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Os benefícios dos Eventos para a Comunicação Institucional

Por Camila de Oliveira Siqueira

Uma estratégia muito utilizada pela área de comunicação são os eventos, esses são essenciais para uma organização que quer uma ligação direta com seus públicos, a primeira empresa usar sua marca em um evento foi o Free Jazz em 1985, depois disso, foi em 2003 que mais organizações começaram a usar dessa estratégia.
Falarei agora sobre os 3 tipos de eventos mais utilizados e seus benefícios:

Eventos com foco na interação com o consumidor: Eventos como Tim Festival, Coca Cola Zone, Nokia Trends, Skol Beats, Skol Rock, Itaipava Festival , que são voltados para os consumidores, geram um grande retorno para a organização, nesses casos citados que tem um público consumidor em sua maioria jovem, garantem as empresas, a oportunidade de fidelizar esse tipo de público que geralmente é muito difícil de ser fidelizado, pois são muito abertos à mudanças de opiniões e novas experiências, também é gerado a oportunidade de conhecer e observar de perto as preferências e retornos do consumidor, pois o mesmo interage diretamente com a organização.

Eventos com foco em interação com a comunidade: Esse tipo de evento que também é muito interessante ser utilizado pelas organizações, são eventos como o “ Portas abertas” ou outros eventos que aproximem a organização e a comunidade, com eles a organização tem a oportunidade de mostrar para a comunidade sua marca, história e trabalho, assim como suas ações positivas que trazem benefícios a ela, nesse tipo de evento a organização também tem a oportunidade de analisar quais são as expectativas que a comunidade tem em relação a organização, podendo assim melhorar continuamente seu trabalho de integração com esse público.

Eventos com foco na interação com o público interno: Esse tipo de evento é feito na maioria das vezes em datas comemorativas sendo elas da organização ou não, com ele a organização pode interagir mais com os funcionários, acionistas e etc, geralmente em um âmbito mais descontraído, mostrando assim para os públicos internos que a organização não tem somente interesse no trabalho prestado pelo funcionário e sim no seu bem estar como um todo.

Como podemos observar que os eventos trazem muitos benefícios para a organização que sabe utilizar bem esse método, para garantir que esse tipo de estratégia seja bem utilizada é uma boa solução colocar a responsabilidade dela nas mãos de um Relações Públicas, pois a maior atribuição a “nós”, profissionais dessa área, é a capacidade de planejamento, ponto esse que é fundamental para o bom desenvolvimento de um evento.

Camila, 19 anos, é estudante do 3º semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Palestra sobre Comunicação Corporativa

Por Caio Cesar Almeida Burato
 
Na última sexta-feira, 29, tivemos a oportunidade de prestigiar um grande evento em nossa Universidade. Palestrando sobre Comunicação Corporativa, tivemos o grande prazer em ouvir o Ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge e o Presidente da BASF (América Latina), Dr. Rolf-Dieter Acker, de descendência alemã.
Ambos com discursos muito bem preparados, slides e bastante vontade em nos passar informações úteis, foram algumas horas de conhecimento muito valiosas. O ministro mencionou, durante seu discurso ao nosso professor João Evangelista Teixeira, JET, que não gostaria de ser chamado de ministro, e sim de jornalista; portanto, farei o mesmo nesse texto.
O Jornalista Miguel Jorge mencionou, inicialmente, estar surpreso e maravilhado com o número de estudantes que estavam na palestra e com o nível de interesse dos mesmos; disse também que esperava não mais de 40 pessoas.

O Presidente da Basf, Dr. Rolf-Dieter Acker inclusive, segundo o JET, foi o primeiro Relações Públicas a tornar-se presidente de uma grande companhia.

Durante a palestra, foram realizados dois discursos separados, um do jornalista Miguel Jorge e outro do Dr. Rolf-Dieter Acker. O discurso do Sr. Miguel foi bastante longo, mas não cansativo. Ele conseguiu nos passar uma abordagem bem prática e atual da Comunicação Corporativa, com exemplos e algumas estratégias para superar barreiras e alguns problemas.

O Dr. Rolf-Dieter Acker no entanto, não tinha um português muito bom, e discursou, basicamente, sobre a importância da comunicação nas organizações. Infelizmente, com algumas informações superficiais, não conseguiu atingir o mesmo nível do jornalista, que se ateve a detalhes e exemplos. Mas, mesmo assim, o discurso do presidente da Basf foi bastante conciso e íntegro.
Após os discursos, tivemos uma fase de perguntas e respostas, em que o jornalista também saiu melhor que o Relações Públicas (infelizmente). Acredito que a mais importante delas, foi a resposta que o Sr. Miguel Jorge deu a uma colaboradora do grupo Volkswagen de Caminhões e Ônibus, infelizmente, já não me recordo bem da pergunta, mas sua resposta foi que "para superar problemas e conseguir definir e traçar estratégias, é necessário, de fato, se ater a detalhes, e saber tudo sobre a empresa, desde os funcionários, detalhes dos veículos e, até mesmo, dirigir o veículo, ter a experiência prática".

A palestra, em geral, foi muito importante, agregou bastante e me arrependeria muito de tê-la perdido. Como disse o JET, foi uma oportunidade única (inclusive, na aula de Comunicação Organizacional, a professora Claúdia Nociolini mencionou que uma palestra dessa magnitude custaria no mercado, por volta de R$ 1500,00). Cabe aqui, mencionar a qualidade do ensino da Metodista e a incansável busca pelo aprimoramento de nosso ensino. (Antes de entrar na faculdade, eu tinha muito medo do ensino particular acadêmico, mas hoje tenho a certeza de que a Metodista e, principalmente, o curso de Relações Públicas tem muita qualidade; apesar de, claro, também ter seus problemas).

Agora, encerro o assunto sobre a palestra e, escrevo sobre algumas literaturas já utilizadas por nós (comunicadores) durante o curso ou profissionalmente. (Para quem ainda não sabe, essa semana, mais precisamente na quarta-feira, fui admitido como estagiário em uma Agência de Comunicação. Lá, já me forneceram grande literatura sobre a profissão. Por isso, aproveito para descrevê-la aqui também). São basicamente resumos sobre os principais livros em que nos baseamos para criar nossa "identidade comunicativa". Vale ressaltar, que essa é a visão da minha chefe, que é uma grande estudiosa de comunicação, Maristela Mafei, (sem querer puxar o saco da chefe na primeira semana) e ela descreve essa literatura no livro "Assessoria de imprensa: Como se relacionar com a mídia."

KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Planejamento de relações públicas na comunicação integrada. 4° ed. São Paulo: Summus, 2003.
O livro é um compilado interessante de teoria na Comunicação Organizacional. A tônica que perpassa vários capítulos é a da necessária integração entre as atividades de comunicação que, na opinião da autora, devem ser comandadas por um profissional de Relações Públicas. Os trechos que abordam o trabalho de assessoria de imprensa, no entanto, são bastante curtos e não chegam a dar indicações sobre a prática. A leitura é indicada para quem quiser acompanhar o paradigma dominante na atualidade no campo das Relações Públicas.


SIMÕES, Roberto Porto. Relações Públicas: função política. 5° ed. São Paulo: Summus, 1995.
Essa é uma obra densa, com conceitos teóricos bastante fundamentados. Simões apresenta nesse livro o resultado de uma pesquisa bibliográfica para explicar a origem da atividade de Relações Públicas, o arcabouço acadêmico que a sustenta, seus principais objetos, e conclui com uma extensa lista de instrumentos utilizados nessa profissão, cada um com seu uso devidamente contextualizado. O interessante é ver como se sustenta, no argumento do autor, a defesa da importância estratégica das Relações Públicas nas Organizações.


LESLY, Philip. Os fundamentos de Relações Públicas e da comunicação. São Paulo: Pioneira. 1995.
Lesly é quase um "Papa" das Relações Públicas no mundo. Já escreveu livros que se tornaram guias práticos para o profissional. E esse é mais um desses. Escrito de maneira a quase oferecer um passo-a-passo para a atividade de comunicação, como prevenção e gerenciamento de crise. Sua tese principal é a de que caiu por terra o conceito de comunicação como transmissão de decisões. Em seu lugar, prevalece a concepção de uma atividade responsável por fazer com que as coisas aconteçam dentro de uma organização, à medida que ajusta e diferencia os diferentes públicos para que determinadas atitudes sejam tomadas. São especialmente ricos os apêndices apresentados ao final do livro. Entre eles, encontram-se um guia de fontes e referências (de obras bibliográficas, de empresas, associações, etc) e um extenso glossário com os principais termos técnicos da profissão. Trata-se de um livro para manter sobre a mesa de trabalho e ser consultado a qualquer momento.

Estes são alguns dos principais exemplos, mas pretendo continuar a descrever as outras tão importantes literaturas. Ressalto novamente, que esta é a visão de Maristela Mafei que é sócia e diretora do Grupo Máquina, Agência de Comunicação. Formada em jornalismo pela PUC, foi repórter da Folha de S. Paulo e editora da revista Globo Rural. Trabalhou também no Departamento de Pesquisas da Rede Globo e atuou como produtora na rádio e na televisão Cultura. Por isso, achei importante escrever essa visão atual da literatura que utilizamos para fundamentar nosso "arcabouço teórico".

Caio é estudante do 3º semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.