sexta-feira, 29 de maio de 2009

Relações Públicas combina com Esportes?

Por Maira Manesco de Oliveira
SIM!
Quem acredita que os Relações Públicas só podem trabalhar em grandes organizações está muito enganado. O profissional tem um leque enorme de ramos a seguir: música, teatro, moda e por que não esportes?
O que complica um pouco é que, normalmente, para trabalhar nessas áreas é preciso criar sua própria agência de Comunicação, ou fazer parte de uma.
No Brasil, diferente do exterior, a Consultoria Esportiva ainda está criando seu caminho, que vai além de conseguir patrocínios.
Nos esportes, assim como nas organizações, os Relações Públicas cumprem as mesmas funções, ou seja, gerenciam a imagem e a carreira dos atletas, mapeiam os públicos, fazem assessoria de imprensa, gerenciam os projetos e apresentam planos de mídia, além de intermediar as relações dos clubes com os atletas, (futuros)patrocinadores e clubes, atletas e patrocinadores pessoais.
Muitos atletas possuem seus próprios Relações Públicas, um bom exemplo é Ronaldinho Gaúcho, que faz de sua irmã Deise a Relações Públicas, e ainda não teve sua imagem mal vista pelo público. Já outros ainda não se tocaram da importância, é o caso do Ronaldo (atual Corinthians) que muitas vezes teve sua imagem exposta negativamente na mídia e não soube como contornar a situação. Isso nos mostra que do mesmo modo que há organizações que não sabem o verdadeiro valor do profissional de Relações Públicas, algumas pessoas também não sabem.

Bruno Bertozo, dono de uma Agência de Comunicação Esportiva, comenta que “independente da área de atuação, é fundamental você conhecer muito, sobre o ramo que irá atuar, para isso acontecer, acredito ser fundamental atuar no que realmente ama e lutar contra todas as dificuldades.”

Fonte
Relações Públicas e Esporte uma combinação que dá certo. RPCom. Ano IX, n. 56, março 2008. p. 3
Maira, 19 anos, é estudante do 3º semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

O controle das informações está nas mãos de quem?

Por Juliana Ferreira Sousa

Vivemos em um mundo globalizado em meio a um turbilhão de informações, as transformações são constantes, e o poder de julgamento e formação de opinião está nas mãos do consumidor. Claro que existem os prós e os contras, já que essa formação de opinião pode impactar positivamente ou negativamente, causando um grande estrago com resultados fatais.
Para Marcelo Afonso diretor de comunicação da Vivo, estamos passando por um momento de transição entre a sociedade industrial (máquinas) e a sociedade do conhecimento (mente, criatividade, novas idéias). Nesse novo modelo de relacionamento tudo deve ser revisto, planejado e realizado com cautela, afinal de contas é a imagem, a reputação da organização que está em jogo. É indispensável que haja uma comunicação de mão dupla, para que não ocorra ruído. Uma boa relação só é construída e mantida se houver transparência, ética e responsabilidade.
Os melhores vendedores de uma organização são os próprios clientes, pois é através deles que a imagem do produto é construída, são eles os melhores formadores de opinião, e isso só é possível quando há um tratamento especial com cada um deles, é imprescindível que a organização conquiste os seus consumidores, fornecedores e funcionários, com esses públicos vestindo a “camisa da organização”, sem dúvida nenhuma teremos as metas alcançadas e satisfação.

Juliana, 20 anos, é estudante do 3º semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo e trabalha em uma empresa de Call Center.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

A importância da Comunicação

Por Joyce de Almeida Tomaz
 
Essa semana tive um treinamento realizado pela empresa que faço estágio atualmente. O nome do treinamento era “A importância da Comunicação.” Estávamos em 10 estudantes na sala, o palestrante e a responsável pelos estagiários na empresa (uma representante do RH).

A turma era bem mista, tinha estudantes de Administração, Engenharia, Psicologia, Informática, Contabilidade, Química e eu, estudante de Comunicação.
Essa experiência foi muito valiosa para mim. Primeiro, porque demonstrou uma preocupação que a empresa tem em aperfeiçoar seus colaboradores, o que me deixou ainda mais motivada a estagiar lá. Segundo, e o que mais nos interessa nesse espaço: a importância que as empresas estão começando a dar para a comunicação.
Pelo o que eu ouvi do palestrante e dos meus colegas, pessoas que não estão no mesmo contexto que eu, ou seja, com uma visão diferente da comunicação, percebi que o mercado está passando por um momento de transição: as empresas já entenderam a importância da comunicação, porém ainda não estão sabendo utilizar essa habilidade no dia-a-dia, de forma estratégica, que traga excelentes resultados.
Então, as empresas exigem que seus profissionais tenham um perfil dinâmico, empreendedor, responsável, organizado, comprometido e comunicativo. Mas não sabem mostrar onde essa competência deve ser utilizada e de que maneira.
O instrutor do treinamento, que é formado em Administração e especialista em Gestão de Pessoas, focou o treinamento em atendimento ao cliente, na necessidade em nos comunicarmos com esse público. Porém, não disse nada em comunicação entre organização/funcionário, funcionários/pares, subordinados/superior imediato. Não mencionou a importância da relação interpessoal. Não que o atendimento ao cliente seja algo irrelevante, de forma alguma, mas a maioria dos profissionais na sala não se relaciona com esse público diretamente, ou o contato é mínimo, devido à suas funções. Ficou claro que é importante se comunicar, mas não o porquê.
A maior lição que eu tirei desse treinamento, é que esse é o momento que nós profissionais de comunicação, devemos aproveitar para, além de desenvolver ações estratégicas, devemos elaborar treinamentos para qualificar colaboradores, para desenvolver neles essa habilidade tão importante na Era da Informação, para que saibam utilizá-la de forma que tragam resultados a empresa e qualifiquem ainda mais o profissional, seja ele de qualquer área.

Joyce, 25 anos, é estudante do 3º semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo. Estagiária na área de Marketing do Frigorífico Marba.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Sustentabilidade

Por Isabela de Freitas Muniz

Nunca se ouviu falar tanto em Sustentabilidade, é um tal de sustentabilidade social, sustentabilidade empresarial, sustentabilidade ambiental, que até podemos dizer que Sustentabilidade é a bola da vez, é a palavra da moda, pois ela está nas suas ações, nos seus discursos e até mesmo no seu banho.
Brincadeiras a parte, você saberia me definir Sustentabilidade? Afinal de contas o que é Sustentabilidade? Segundo alguns dicionários* o termo Sustentabilidade se define como qualidade de sustentável, e para se considerar sustentável é preciso levar em consideração três aspectos básicos: primeiro ser economicamente viável, segundo ser socialmente justo e por fim ser ambientalmente correto, esses três aspectos levam ao triângulo da sustentabilidade.
Para entender melhor, Sustentabilidade se resume na capacidade de explorar os recursos planetários, sendo eles naturais ou não, de maneira que o impacto sobre a biosfera e todos que dependem dela para existir seja o menor possível.

Na prática, funciona com pequenas ações do dia-a-dia, como não demorar no banho, reciclar o lixo e reutilizar a água da chuva para regar as plantas e até mesmo lavar o carro, sempre lembrando que até as ações mais simples, mesmo que executadas por um pequeno grupo de pessoas, ajudam a preservar os recursos naturais que nos restam.

Dica:
Mexendo na Internet achei um texto do arquiteto Mário Hermes Stanziona Viggiano, que dá mais dicas sobre como reutilizar recursos naturais como água da chuva e minimizar o desperdício dentro de casa, confira no site: www.casaautonoma.com.br/textos/sustentabilidadenapraticafinal.htm

*Dicionários consultados:
http://www.priberam.pt/DLPO/

http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=sustentabilidade

http://www.dicionarioweb.com.br/
 

Isabela, 18 anos, é estudante do 3º semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

O que é Comunicação Estretégica nas Organizações?

Por Caroline de Oliveira Araújo
 
Este é o nome do livro que tem a intenção de trazer novos conceitos para o estudo da Comunicação Estratégica, mesmo sendo um assunto tão comum nas discussões sobre Comunicação Organizacional ainda há poucos materiais e este estudo surge para dar base teórica e se aprofundar nos aspectos teóricos concentuais sobre comunicação nas empresas. As autoras: Ivone Lourdes de Oliveira é doutora em Comunicação e Cultura pela UFRJ, diretora e professora da Faculdade de Comunicação e Artes da PUC de Minas e pesquisadora da Comunicação Organizacional e Maria Aparecida de Paula é especialista em Planejamento de Comunicação no CIESPAL Equador, consultora de Comunicação Empresarial e professora de graduação e pós-graduação em Comunicação na PUC Minas.
No início as autoras abordam o impacto causado pela transformação da sociedade contemporânea nas organizações, uma de suas influentes mudanças foi a abordagem integrada da comunicação, começando a ser pensada estratégicamente e inserida dentro da cadeia de decisões nas organizações. No Brasil até a década de 80 as ações de comunicação eram pensadas isoladamente, a ditadura afastava manifestações dos atores sociais (as autoras passam a definir público como atores sociais, devido a influência que tem sobre a sociedade), mas com o começo da estabilidade democrática as organizações mudaram, estabelecendo mais canais de comunicação. Tal avanço não é homogêneo, ele ocorre em estágios diferentes, é a partir de então que a comunicação organizacional passa a ser pensada como ferramenta estrtégica nas relações com os atores sociais.
Após é introduzido o modelo de interação comunicacional dialógica (representado pela figura abaixo) reconhecendo que o paradigma clássico/informacional é muito limitado, pois emissor e receptor tem papéis fixos. A partir da década de 70 a dialogicidade começa a ser abordada e entendida de forma simétrica, aproximando as funções de emissor e receptor, como diz Pasquali: "Todo transmissor pode ser receptor, todo receptor pode ser transmissor."(PASQUALI apud. OLIVEIRA E PAULA, p.25). Em 2002, a autora Ivone de Lourdes desenvolveu o modelo de interação comunicacional dialógica com base no paradigma relacional onde a comunicação é vista como um processo plural de relação entre os atores sociais, por abranger diversas áreas empíricas tem relação direta com as mudanças contemporâneas citadas no primeiro capítulo, tal como a sociedade os processos comunicativos são complexos, agora sendo relacionados com o espaço comum e com as organizações, o que também é discutido como desafio no livro.
A frente é apresentada a dimensão estratégica da Comunicação Organizacional, propondo seu reconhecimento como função gerencial e estratégica. São apresentados ainda os cinco componentes da comunicação que caracterizam a dimensão estratégica, são eles: tratamento processual da comunicação, inserção na cadeia decisória, gestão dos relacionamentos, uso sistemático de planejamento, monitoramento do processo. O conjunto desses componentes auxilia na criação de políticas comunicacionais e norteiam decisões e diretrizes organizacionais.
Seguindo, apresenta a dimensão estratégica da comunicação interna através de cases onde discute que alguns problemas das organizações podem ser resolvidos entre as equipes de trabalho, destacando o papel de liderança, responsável também pela transmissão de informações entre equipe através de um responsável e também a dinamização dos fluxos informacionais onde o contato dos atores internos com a gerencia é prestigiado, aumentando a participação de todos nos processos comunicacionais da organização. São apresentados também obstáculos da comunicação interna, um deles relacionado a complexidade das mudanças da sociedade e sua velocidade e impacto no ambiente interno. No final do livro há um resumo dos tópicos abordados.
Tal estudo é importantíssimo para a comunicação organizacional por fugir do modelo mecanicista oferecido pelo paradigma informacional e funcional decorrentes de estudos de autores conhecidos como Margarida Kunsch e James Grunnig, e por apresentar um modelo novo baseado na sociedade contemporânea, que tem maior aderência com a velocidade de transformação e transmissão de informações, por entender a influência dos atores sociais e compreender que: "em uma situação de comunicação, cada nova mensagem recoloca em jogo o contexto e seu sentido", servindo como uma nova ótica para as discussões envolvendo comunicação estratégica.(Levy apud OLIVEIRA E PAULA, p.51)


Bibliografia:
OLIVEIRA, Ivone L. e PAULA, Maria A. O que é comunicação estratégica nas organizações. São Paulo: Paulus, 2007.

Caroline, 19 anos, é formada em WebDesign pela ETEC Ribeirão Pires e estudante do 3º semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo. Atualmente trabalha como WebDesigner em uma pequena empresa do setor gráfico.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

A necessidade de se adaptar as diferenças culturais em novos países

Por Camila de Oliveira Siqueira

Quando uma organização resolve expandir suas operações para outros países, começa um enorme trabalho para a área de comunicação dessa organização, levar sua organização com todos os seus valores e diretrizes já estabelecidos para outro país onde existe uma cultura completamente diferente do que a cultura do país onde fica a matriz da organização, isso exige muito trabalho.
As multinacionais brasileiras adotam uma estratégia muito importante nesse processo, que é o estudo dos hábitos e costumes do país onde a filial vai se instalar, por exemplo, na Argentina um almoço de negócios pode durar até 3 horas, coisa que é inconcebível na cidade de São Paulo, outros pontos importantes a serem estudados antes de ser montada a estratégia de comunicação da empresa em determinado país são, a imprensa local, e o perfil dos jornalistas, e qual a dimensão da preocupação que os consumidores dão em relação a marca e o produto.
A empresa de cosméticos Natura, uma das maiores do setor em nosso país, conta com uma equipe de 60 a 70 funcionários na área de comunicação, e tem como objetivo principal ser reconhecida como empresa local nos países onde atua, para atingir esse objetivo ela cria redes de relacionamento antes mesmo de começar a vender seu produto, essa etapa leva de 6 meses a 1 ano para ser finalizada. A empresa também faz parcerias com formadores de opinião: universidades, imprensa, entidades de classe e etc. E costuma contratar agências de Relações Públicas locais para ajudar a montar o processo de comunicação a ser utilizado. Assim garante a execução de um processo de comunicação eficaz e satisfatório tanto para a empresa como para os públicos locais.

Camila, 19 anos, é estudante do 3º semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Como manter um segredo atualmente?

Por Caio Cesar Almeida Burato

"A sociedade e o mercado consumidor tornaram-se bastante hostis às 'empresas analfabetas', que não aprendem a escrever, ouvir, falar, se expressar e, principalmente, dialogar no ambiente em que atuam." (1995, p. 12)

Esta citação de Nassar nos permite fazer um breve questionamento: Apostar em comunicação pelo viés estratégico já é uma realidade ou a maioria das empresas continua "analfabeta"?

Quando pequeno costumava ouvir, em reuniões de família, meu pai, tios, e os sócios deles dizendo que para ser um bom administrador, um bom gestor e para conduzir os negócios sempre existe um segredo. Cabe aqui, aquela velha frase: 'O segredo é a alma do negócio'. Mas será que, ainda hoje, ter algum segredo é estratégico?

Claro que as empresas não divulgam tudo o que está acontecendo, passam para os colaboradores diversos apenas o que será positivo e tentam contornar o que sai de negativo. Mas atualmente, principalmente com as novas ferramentas e fontes de informação, os mesmos colaboradores anseiam saber desde o que acontece no chão de fábrica até a alta administração e, além disso, cobram das organizações ações de responsabilidade social, etc.

Cabe aqui, uma breve retrospectiva da comunicação em geral ontem e hoje:
Antes a comunicação tinha foco nos instrumentos, com poucos investimentos na área, e a comunicação era fragmentada, isolada. Hoje vemos a comunicação com uma visão mais ampla e estratégica, com altos investimentos em um mercado competitivo e abordagem integrada.

Sendo assim, eu penso que essa espécie de transformação, e não apenas das ferramentas e dos meios de comunicação envolvidos, mas da própria abordagem de como se administrar e como ser um bom gestor aconteceu de forma muito rápida, e que este 'segredo', esta técnica de conduzir os negócios também se transformou, passando de meramente administrativa para tornar-se, assim como a comunicação, estratégica, divulgando e cuidando das informações conforme seja mais positivo para a organização. Vale ressaltar que somos Relações Públicas, e não jornalistas e, portanto, nosso compromisso é com a ética e a transparência com a organização e seus colaboradores, e não com a informação. Além disso, hoje sabemos que não existe apenas 'transmitir ou repassar uma informação', e sim um real espaço para diálogo, debate e embate entre a organização e seus públicos

Caio é estudante do 3º semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Assessoria de Imprensa

Por Maira Manesco de Oliveira

Assessoria de Imprensa é o trabalho feito através dos meios de comunicação em espaços redacionais não pagos, com o objetivo de tornar a organização e seus produtos/serviços conhecidos no mercado.

Foi o jornalista americano, Ivy Lee quem, em 1906, inventou essa prática. Ele abandonou o jornalismo para estabelecer o primeiro escritório de Assessoria de Comunicação do mundo, em Nova York. Ele o fez para prestar serviço ao mais impopular homem de negócios dos Estados Unidos: John Rockefeller, visto com muita antipatia pela população americana. O serviço que Ivy Lee prestaria era de conseguir que o velho barão do capitalismo selvagem passasse a ser venerado pela opinião pública. Isso se chama mudança de imagem. E a primeira coisa que aquele jornalista fez foi se comunicar, com transparência e rapidez sobre todos os negócios que envolviam Rockefeller. E conseguiu mudar a imagem do barão dos negócios depois de continuadas ações de envio de informações freqüentes à imprensa da época.

No Brasil a Assessoria de Imprensa conquistou status e atingiu maturidade e desenvolvimento que servem de modelo a nível internacional. Em qualquer que seja a área a Assessoria é fundamental para o total sucesso da organização e os empresários e líderes brasileiros já entenderam isso.

Ao assessor de imprensa cabe facilitar a relação entre o seu cliente e os formadores de opinião, sendo o mais transparente possível. Ele pode coordenar ações de Relações Públicas, Imprensa, Publicidade e Propaganda e mais recentemente tem incorporado ações de cunho institucional identificadas pela assimilação de estratégias de Marketing.

Segundo o livro: Assessor de Imprensa – fonte qualificada para uma boa notícia, de Rodrigo Capella, é fácil concluir que o assessor de imprensa ideal deve funcionar como uma extensão da redação, atendendo o jornalista sempre que este precisar. Portanto, ele precisa conhecer o dia-a-dia dos veículos e saber, por exemplo, qual o melhor dia e horário para enviar uma sugestão de pauta. O assessor deve também passar as informações completas e corretas, pois o jornalista não tem muito tempo para checá-las. E por fim: não deve enviar jabás aos colegas de redação, não deve insistir na publicação de notícias e não deve recorrer à malandragem, ou seja, mentir para conseguir um espaço no jornal. Nessa prática o essencial é a verdade e a transparência.

Segue então a dica de leitura:

Título: Assessor de Imprensa – fonte qualificada para uma boa notícia
Autor: Rodrigo Capella (Assessor de imprensa e escritor. Formado em jornalismo pela UMESP e pós-graduado em comunicação jornalística com ênfase em jornalismo institucional, pela PUC-SP)
Editora: Clube de Autores
Número de páginas: 157
Se interessou pelo livro? Ele terá lançamento virtual dia 02 de junho, mas você já pode comprar clicando aqui.

Maira, 19 anos, é estudante do 3º semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.

terça-feira, 19 de maio de 2009

A Política na Comunicação Organizacional

Por Juliana Ferreira Sousa
 
O conceito mais famoso para definição de Política é o da obra Política de Aristóteles (384-322 a.C), onde passou a designar política como a arte ou ciência de governo, já para o filósofo Bertrand Russerll (1872-1970) é o “conjunto dos meios que permite alcançar os fins desejados”.

O que estou querendo dizer com isso?
Que muitos empresários não sabem o que significa uma política de comunicação pensam que basta saber princípios básicos para que a organização obtenha sucesso e traga resultados rápidos, mas é necessário saber mais que isso, é indispensável ter normas e princípios éticos e transparentes. É importantíssimo que seja elaborada uma política concisa de acordo com os valores, missão e visão, e que possa ser colocada em prática, que não fique apenas no papel.
Para Wilson da Costa Bueno a Política de Comunicação não é apenas uma intenção que se manifesta, mas um compromisso que se assume e ela não vigora apenas no discurso, mas pressupõe um trabalho sério, de construção coletiva.
Para ele tudo começa na alta administração e está sempre alicerçada em várias necessidades reais (aumentar a visibilidade da organização na mídia, melhorar o relacionamento com os públicos de interesse, consolidar a imagem ou reputação e, quase sempre, dar uma mexida profunda na comunicação interna, entre outros objetivos) e, obrigatoriamente, deve envolver os profissionais de comunicação, e todos da organização.
Para que uma organização possa ter efetivamente visibilidade, para que ela obtenha sucesso é indispensável que a comunicação seja estratégica, sem esse tipo de comunicação é impossível ter uma política de comunicação, ela deve ser construída de acordo com seus valores e princípios.

Fonte:

Juliana, 20 anos, é estudante do 3º semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo e trabalha em Call Center.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Os prejuízos de um escândalo

Por Joyce de Almeida Tomaz

Na edição 940 em abril de 2009, a revista Exame publicou a reportagem “O preço de um escândalo”, devido a dois grandes escandâlos que estiveram em evidência na mídia no mês de março: a prisão da dona da Daslu, Eliana Tranchesi, e de quatro executivos do conglomerado Camargo Côrrea, um dos maiores do país.

Mas o que eu destaco nessa reportagem, foi o resultado de uma pesquisa realizada pela Economist Intelligene Unit (EIU), líder mundial em inteligência de negócios global. Um time de 269 executivos respondeu sobre o impacto dos escândalos sobre as empresas.

O gráfico abaixo revela as irregularidades que provocam mais danos à imagem de uma empresa*













O gráfico de crises mais freqüentes nas empresas:











Já sabemos que hoje, os clientes e consumidores não compram somente produtos ou contratam serviços, levam também o nome da empresa e a confiança que depositam nela. O estudo revelou que o maior problema que uma empresa pode enfrentar é a perda da reputação.

Em casos assim ocorrem dois tipos de prejuízos: o primeiro é o mensurável, ou seja, os gastos com advogados, com publicações de informes de esclarecimentos públicos e desenvolvimento de estratégias de gestão das crises. O valor estimado é de 2 milhões de reais. Porém, esse valor pode variar muito de acordo com o tipo de crise. Em uma queda de avião, o valor passa a ser de 1 bilhão de dólares.

O segundo tipo de prejuízo é o relacionado aos danos da imagem, fuga de talentos, desconfiança em relação à marca e perda de contratos e clientes. Esse é o pior, é o custo mais caro de uma empresa. Pode arruinar uma reputação para sempre.

Fica a claro, a importância de um trabalho de comunicação feito de forma preventiva. O risco de crise é eminente em qualquer situação, mas se houver um trabalho de comunicação adequado, rigoroso, podemos evitar arranhar tanto a imagem da empresa.

Manter um bom relacionamento com a imprensa, mantê-la sempre informada das ações da empresa, treinar porta-vozes, colocar-se a disposição para responder a todos os questionamentos dos públicos, manter uma equipe de funcionários bem treinados, tudo isso para amenizar os danos causados em uma crise.

* A pesquisa permitia respostas múltiplas
 
Fonte: 
Revista Exame - Edição 940 - Ano 43 - 08/04/09

Joyce, 25 anos, é estudante do 3º semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo. Estagiária na área de Marketing do Frigorífico Marba.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

O que é Identidade Corporativa?

Por Isabela de Freitas Muniz

Identidade Corporativa nada mais é do que o conjunto de valores e crenças que diferenciam uma organização das outras que existem no mercado, em outras palavras podemos dizer que é a personalidade da organização. Além disso, a Identidade Corporativa inclui um conjunto de imagem, logotipo, símbolo e cores que são veiculados junto à imagem da instituição formando sua marca.

Podemos dizer que a identidade corporativa depende de quatro fatores básicos, são eles:
  • Comunicação corporativa: todas as formas de comunicação utilizadas pela empresa no relacionamento com seus públicos de interesse;
  • Identidade visual: pode-se dizer que é o conjunto de imagens e símbolos, que servem para traduzir de forma gráfica algumas características da empresa;
  • Comportamento corporativo: todas as ações desenvolvidas pela organização com o foco no relacionamento com o mercado;
  • Cultura organizacional: os valores e princípios estabelecidos e seguidos pela organização.
Conclui-se que a Identidade Corporativa é um dos maiores patrimônios que uma empresa pode ter, pois, depois de fixada na mente dos públicos toda vez que a “marca” da organização for mencionada ou vista será associada à instituição e suas ações. Assim o uso da Identidade Corporativa de forma homogênea gera credibilidade e segurança ao produto ou serviço que a organização oferece, construindo pouco a pouco um patrimônio intangível e essencial para qualquer organização.

Isabela, 18 anos, é estudante do 3º semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

O Mix do Mix de Comunicação

Por Caroline de Oliveira Araújo

O Mix de Comunicação Integrada é representado pelas áreas de Comunicação Institucional, Comunicação Interna, Comunicação Administrativa e Comunicação Mercadológica. explicando de forma rápida:

Comunicação Institucional é a área responsável por apresentar a organização, divulgar seus valores, políticas, filosofias e atuação, se mostranto de maneira clara, objetiva, focando em estabelecer credibilidade e simpatia junto aos stakeholders. É responsável por definir a identidade da organização e conta com um mix próprio envolvendo as Relações Públicas, Jornalismo Empresarial, Marketing Cultural, Marketing Social, Assessoria de Imprensa, Publicidade Institucional, Imagem Corporativa e Editoração Multimídia.

Comunicação Interna é a área responsável por ações voltadas para o entendimento e interação entre funcionários e organização, com esforços voltados para que os funcionários recebam informações relevantes sobre a organização e possam expor opiniões e sugestões para melhorar tal relação, instigando a participação de seu público interno como parte de uma equipe com objetivos comuns.

Comunicação Administrativa é a transmissão de informações que têm relação com a execução de tarefas essenciais para a organização, informações em prol da oraganização na rotina de suas atividades, de caráter puramente administrativos, como horários, datas de manutenções, etc. Integam a comunicação administrativa o processo comunicativo, fluxos informativos, redes informais e formais, barreiras e mídias internas.

Comunicação Mercadológica é a área responsável pela comunicação voltada para fins mercadológicos, como apresentar os produtos ou serviços de uma organização, esta área atua ligada ao Marketing. Dentro do Mix de Comunicação Mercadológica temos: publicidade, promoção de vendas, feiras e exposições, marketing direto, merchandising e venda pessoal.

Abaixo temos a imagem criada por Margarida Kunsch que ilustra a Comunicação Integrada:

As áreas representantes nessa figura são inerentes às organizações, o que merece atenção é a integração entre esse mix, formando de fato a Comunicação Integrada, muitas empresas se focam somente na área mercadológica e de marketing, ou então não promovem ações conjuntas, apenas ações isoladas que não têm o mesmo impacto de estratégias de Comunicação Organizacional pensadas em cima da Comunicação Integrada.
No artigo "Comunicação Integrada para pequenas empresas existe?", Karla aborda esta questão em relação as dificuldades das pequenas empresas, para conferir o artigo clique aqui!

Fontes:
KUNSCH, M.M.K. Planejamento de Relações Públicas na Comunicação Integrada. S.Paulo, Summus, 1986.  

Karla Ehrenberg: http://www.comunicacaoempresarial.com.br/rev_comunica5KarlaEhrenberg.htm

Caroline, 19 anos, é formada em WebDesign pela ETEC Ribeirão Pires e estudante do 3º semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo. Atualmente trabalha como WebDesigner em uma pequena empresa do setor gráfico.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Case: Fusão entre Banco Itaú e Banco BankBoston

Por Camila de Oliveira Siqueira

Em maio de 2006 o Banco Itaú comprou o Banco BankBoston, Sonia Favaretto, superintendente de comunicação interna do banco comprador, acompanhou cada passo da negociação e da divulgação do assunto para todos os públicos envolvidos.
Vários fatores deveriam ser levados em consideração na hora de anunciar a transação, por exemplo, meses antes de ser comprado pelo Banco Itaú, o Banco BankBoston, estava com uma postura compradora no mercado, e as pesquisas internas indicavam quase 100% de satisfação em relação ao banco, tanto dos clientes como dos funcionários.
Com a compra do BankBoston, o Itaú tinha a intenção de manter tanto clientes como funcionários do BankBoston, garantindo assim um bom relacionamento com os públicos do banco, só que existia a dúvida de se um banco de varejo como o Itaú teria suporte para dominar as transações de um banco como o BankBoston.
Então para minimizar essa dúvida, começou a ser feito um enorme planejamento de comunicação, inicialmente foi convocado um comitê com executivos dos 2 bancos, e nesse comitê ficou definido que quem cuidaria da comunicação interna com os públicos do Banco BankBoston, era o próprio BankBoston, com esse ponto definido foi então formado outro comitê para tocar a formação das marcas, também foi aberta uma coordenação que iria orientar os 40 grupos de trabalho envolvidos com 15 processos-chaves para que tudo saísse com perfeição no processo de fusão.
Com todas essas áreas de comum acordo foi definido que quem deveria saber primeiro da notícia oficial da transação eram os funcionários, então os presidentes dos 2 bancos se reunirão com eles, e anunciaram a fusão antes de ir para a coletiva de imprensa.
Um ano depois da fusão foi feita uma pesquisa de satisfação com os clientes do banco, constando que em média 80% dos clientes se mostravam satisfeitos com a transação e os serviços do banco fundido.
Hoje o Banco Itaú conta com uma equipe de comunicação de 300 funcionários, divididas em Marketing e Negócios, Relações Institucionais e Comunicação Interna.
Esse case é um ótimo exemplo de uma fusão bem planejada e bem executada, trazendo melhoria e estabilidade para todos os envolvidos na transação, e mostrando também a necessidade de se planejar a comunicação da empresa em uma situação dessas.

Camila, 19 anos, é estudante do 3º semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Metacompetência - Desenvolvimento integral do ser humano

Por Caio Cesar Almeida Burato
O que não muda é a tendência à mudança.
Baseado no livro de Eugênio Mussak chamado Metacompetência - Uma nova visão do trabalho e da realização pessoal, farei algumas considerações sobre o quanto é importante, principalmente para o profissional de comunicação, que é o nosso caso, manter-se atualizado sobre novas tendências e abordagens do cotidiano no mercado de trabalho.
Segundo Margot Cardoso, jornalista, "Conceitos incontornáveis para o homem contemporâneo são lucidamente desmistificados neste livro. Em um tom culto e acessível - que mistura filosofia, biologia, matemática e literatura -, o autor sinaliza os possíveis caminhos para a conquista da realização pessoal."
O prefixo "meta" deriva do grego, cuja melhor interpretação é "algo que transcende", "a mais". A pessoa metacompetente, portanto, é a que possui a capacidade de construir novos cenários, possui reflexão crítica sobre algum tema.
Sendo assim, acredito que para atingirmos nossas metas, objetivos e um pleno patamar com relação à realização pessoal e profissional, é necessário, antes de mais nada, aliarmos as competências profissionais (graduação, cursos, especializações, etc) com as competências e qualidades humanas (adaptação, capacidade de comunicar-se, flexibilidade, iniciativa, criação, atenção aos detalhes, entre outros).
A versatilidade do profissional de Relações Públicas e também o amplo campo de atuação do curso, sugere a necessidade de flexibilização dos profissionais. Por isso, hoje, devemos promover e nos preparar para mudanças cada vez mais rápidas, principalmente com o advento da tecnologia e as novas ferramentas de comunicação. Dessa forma, como diz Eugênio, "a inteligência pode tornar-se mais abrangente, a sensibilidade poderá se unir à intelectualidade, a flexibilidade acompanhar a especialização e o humanismo transformar-se na grande vantagem competitiva".

Informações sobre o livro:
Metacompetência - Uma nova visão do trabalho e da realização pessoal.
Eugênio Mussak.
Editora Gente - 9° edição.

Caio é estudante do 3º semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Encontro ABRP

Por Maira Manesco de Oliveira


No dia 30 de maio de 2009, das 8:30h às 13h, será realizado pela ABRP - SP (Associação Brasileira de Relações Públicas) um encontro com o tema: Comunicação Pública e Governamental, que será executado no Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, na Vila Mariana.
O Encontro contará com a presença de profissionais na área de Ciência Política como: a Profª Dra. Heloiza Matos: mestre e doutora em Ciências da Comunicação e pós-doutorado em Comunicação Política, e Saulo Porto: especialista em Ciência Política e Direito Constitucional e MBA de Governo Eletrônico e Empresarial, para que os participantes tenham a oportunidade de ouvir e debater com os especialistas.
Alguns temas a serem dicutidos são: a legitimação do lobby, as estratégias de comunicação da organização com o governo e a responsabilidade pública.
O valor da taxa para estudantes de graduação não associados à ABRP é de R$80,00. Para se inscrever clique aqui.

Maira, 19 anos, é estudante do 3º semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Comunicação Interna nas pequenas empresas

Por Caroline de Oliveira Araújo
Você chega na empresa, logo cedo, porque receberá um futuro cliente em seu escritório. Logo na entrada, depara-se com uma equipe de manutenção que irá limpar toda a fachada. Para completar, você escuta o barulho do aspirador na sala de reuniões, afinal, hoje é dia de faxina. Tudo isso aconteceu por quê? (ADMINISTRADORES)
O exemplo acima pode parecer exagerado, mas serve para ilustrar como um pequeno descuido na comunicação pode afetar todo o dia de uma empresa. Imagine que esta reunião foi agendada há um certo tempo e se trata de um importante passo para a organização mas que ninguém foi informado sobre a importância da mesma, então, de quem é a culpa?
O ambiente da pequena e média empresa facilita a integração entre os funcionários, pois as barreiras são menores, mas é preciso usar essa característica como vantagem, saber integrar o "time" para que todos estejam em sintonia com o funcionamento e as metas da empresa.
No caso do exemplo acima, seria importante que toda equipe estivesse ciente da reunião. A assistente responsável pela equipe de limpeza poderia ter adiantado o dia da manutenção, ou até mesmo evitaria que algum funcionário se portasse de maneira indevida, contando piadas, falando bobagens em alto e bom som, enquanto na sala ao lado você discute uma grande oportunidade com um cliente.
Pensar que o cliente não vai se importar com a agitação desnecessária é um erro, se considarmos a máxima de que a primeira impressão é a que fica, este descuido seria uma gafe do ponto de vista estratégico.
Uma pesquisa do SEBRAE aponta que apenas 0,03% das micro e pequenas empresas investem em Comunicação no Brasil. Isto revela que os empreendedores focam apenas em ter seu produto ou serviço nos meios de comunicação e investem somente em publicidade, ignorando, por desconhecimento ou por não acreditar no retorno, as oportunidades que a comunicação organizacional pode trazer.
A razão da comunicação interna nas pequenas organizações é justamente integrar os funcionários, fazer com que estes entendam o seu papel e se sintam parte ativa da organização, é fundamental para aumentar o nível de dedicação e empenho, e este retorno tem impacto direto na vitalidade da organização, sendo até mais valioso do que ter alguns produtos nos classificados.
É preciso mais do que inovar, é preciso saber se comunicar...


Caroline, 19 anos, é formada em WebDesign pela ETEC Ribeirão Pires e estudante do 3º semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo. Atualmente trabalha como WebDesigner em uma pequena empresa do setor gráfico.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Os Desafios da Comunicação Organizacional

Por Joyce de Almeida Tomaz
 
Como estudantes de Comunicação, precisamos nos conscientizar que as mudanças que ocorrem na sociedade estão se tornando grandes desafios para nossa profissão.

Vivemos hoje a era da informação, por isso os clientes e consumidores tem acesso às informações de forma quase instantânea sobre qualquer fato, a qualquer hora, em qualquer lugar do mundo. Devemos nos manter informados sobre tudo o que ocorre, sobre tendências. Temos que nos familiarizar com todas as formas de comunicação, como os sites de redes sociais, novas tecnologias e utilizar essas preciosas ferramentas a nosso favor.

As empresas precisam ter Responsabilidade Social, isso está cada dia mais forte na mente das pessoas e nós precisamos mostrar aos nossos públicos, de forma honesta nossas ações.
No âmbito interno, me parece o maior desafio. Isso porque o mercado está cada vez mais competitivo, tanto para as empresas que precisam ter um lugar de destaque no mercado, quanto para os profissionais que buscam uma melhor colocação em suas carreiras. Com isso, as empresas precisam motivar os bons profissionais a se manter na empresa, mostrando o quanto ele é importante em todo processo, fazendo com que ele sinta orgulho de fazer parte da equipe e busque os mesmos objetivos propostos pela empresa.

Todos os processos e departamentos da empresa precisam estar bem alinhados para que o resultado final seja um produto ou serviço com o mais alto padrão de qualidade. Porque além da concorrência acirrada, temos ainda os órgãos de defesa do consumidor que estão cada vez mais em evidência e a imprensa sempre em busca de algo (positivo ou negativo) a publicar.

Isso são apenas alguns exemplos do cenário atual da necessidade de uma comunicação eficaz no âmbito empresarial. Algumas de nossas ações não são mensuráveis em valor, ou seja, as empresas não enxergam nosso trabalho como algo lucrativo. Por isso, além dos casos citados acima, ainda precisamos mostrar a todos, a importância do nosso trabalho. Talvez as empresas não calculem os lucros resultantes de uma boa Comunicação Organizacional, mas saberão exatamente o valor do prejuízo nos casos em que ela não ocorrer.

Joyce, 25 anos, é estudante do 3º semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo. Estagiária na área de Marketing do Frigorífico Marba.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

What are you doing?

Por Isabela de Freitas Muniz
 
O que você está fazendo? Essa é a pergunta feita pelo mais novo sucesso da internet, o Twitter. Fundado em 2006 pela Obvious Corp, em São Francisco, o Twitter é uma rede social que permite a você compartilhar com seus amigos, colegas, família e seguidores o que você está fazendo naquele momento. As mensagens podem ser enviadas através de SMS, e-mail e IM (mensagens instantâneas) e devem conter no máximo 140 caractéres. As atualizações são exibidas no seu perfil em tempo real, e, podem ser enviadas para todos são seus seguidores.

Quem usa o Twitter? Por que usar?
O Twitter é uma ferramenta de comunicação utilizada por pessoas e hoje em dia está sendo bastante usada por grandes e pequenas organizações. Geralmente as empresas usam essa ferramenta para manter seus clientes informados sobre promoções, lançamentos, novidades e até mesmo como um SAC, mantendo assim uma comunicação rápida e eficiente com os diversos tipos de público. Já as pessoas costumam usar do Twitter para fazer comentários sobre seu dia, debater assuntos que estão ou não presentes na mídia, conhecer os interesses de outro usuário, além de compartilhar links de sites sobre vídeos mais vistos na Internet, e etc.
Logo abaixo a lista de grandes empresas que usam o Twitter como um meio de comunicação:

http://www.camiseteria.com/twitter
http://twitter.com/kodakCB
http://twitter.com/SamsungMobileUS
http://twitter.com/FoMoCoNA
http://www.dell.com/twitter
http://twitter.com/forrester

Gostou? Para participar basta entrar no site:
http://twitter.com/
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Vídeo do Twitter:



Isabela, 18 anos, é estudante do 3º semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Comunicação Digital e Novas Mídias Institucionais

Por Juliana Ferreira Sousa

Rodrigo Cogo começa a oficina com um questionamento sobre um questionamento: Nós usamos a máquina ou somos a máquina? Em 1970, as pessoas operavam as máquinas, na geração de 90 as pessoas são caracterizadas por executarem multi-tarefas. Durante a oficina ele aborda temas como a nova geração e as novas mídias.
Antes de falar sobre a nova geração, ele expõe o que significa geração: é cada uma das fases que demarcaram uma mudança no comportamento humano (Dicionário Houaiss). O que predomina hoje é a diversidade, a afinidade. Dessa forma ele classifica essa nova geração como Geração Y que gosta de coisas novas, é a geração das multitarefas, ou seja, faz várias coisas ao mesmo tempo: um jovem hoje escuta música, brinca com o cachorro, assiste televisão e ainda estuda para a prova. Segundo especialistas, isso tem dado resultado, pois na hora da prova ele se lembra da letra da música e por consequência se lembra da matéria. Essa geração muda de idéia toda hora, é imediatista (veloz), valoriza forma e conteúdo, prefere a personalização, experimenta antes de usar, gosta de ambientes flexíveis. Rodrigo comenta ainda a questão da obsolescência, pois para essa geração o velho é antigo, é brega, e ainda cultiva relações por afinidade, independente das delimitações físicas.
Essa nova geração causou um grande impacto nas novas formas de trabalho, ele faz uma comparação, veja:  
  • Geração Antiga: Menor educação formal; Prefere receber ordens; É menos assertivo; É hiper-especializado. 
  • Nova Geração: Maior educação; Busca objetivos próprios; Tem maior auto-estima; Faz multi-funções.
Segundo uma pesquisa sobre a Geração Y, um jovem até completar 21 anos deve ter ficado 3.500 horas on-line, usado 10 mil horas de telefone celular, jogado 5 mil horas de videogames, enviado 250 mil e-mails, torpedos ou mensagens IM, 75% foge das propagandas ou é bastante crítico a sua “invasão”, 70% muda a linguagem propositalmente, 57% prefere internet à TV, 15% prefere torpedo ou email a falar direto com alguém ao lado.
Novas Mídias
A Internet é massiva (ofertas) e individual (personalização). Ele expõe algumas ferramentas: blogs, RSS (padrão definido para agregamento de conteúdo), widgets (é um componente de software que viabiliza interação com o usuário na forma de janelas), podcasting (áudio, vídeos “caseiros” que expõem palestras), rating (recomendações, sistema de classificação, através de estrelas), mash-up (mistura, aplicação web que usa conteúdo de mais de uma fonte para criar um novo serviço completo, exemplo: Google Maps mash-up com MySpace, bookmarking (manual eletrônico, você pode adicionar sites favoritos, mas fica na rede). Comenta ainda sobre as redes sociais: Orkut, Twitter, Slideshare (compartilhamento de Powerpoint).

E por fim relata sobre a Comunicação Colaborativa que é o processo de produção de informação e entretenimento por meio de sistemas de informatização em plataforma web e ativa gestão e participação do público, que atuam em diferentes papeis e intensidades de acordo com seus objetivos. Então classificou como: publicidade coletiva e interativa, promoção interativa (vídeos), design interativo, relacionamento interativo. 

Juliana, 20 anos, é estudante do 3º semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo e trabalha em uma empresa de Call Center.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Estrátegia de Relacionamento com a Comunidade

Por Camila de Oliveira Siqueira

Como havia postado anteriormente, participei do “III Congresso Brasileiro Cientifíco de Comunicação Organizacional e Relações Públicas” (ABRAPCORP), nos dias 28, 29 e 30 de abril, o Congresso foi extremamente proveitoso, e lá participei de uma oficina chamada “Estratégia de relacionamento com a comunidade" (ministrada por Silvana Nader), é sobre essa oficina que vou comentar hoje.
Nessa oficina foram abordados princípios básicos para aproximar a empresa da comunidade, para isso tivemos que aprender a diferença entre “Responsabilidade Social”, “Ação Filantrópica”, “Investimento Social” e “Marketing Relacionado a Causa”, falarei um pouco sobre cada uma dessas ações, que são essenciais para a aproximação da empresa com a comunidade:
  • Responsabilidade social, implica em a empresa se responsabilizar por sua atuação perante a sociedade, por exemplo, oferecer carteira assinada para todos os funcionários, verificar a procedência de toda a matéria prima usada pela organização, reciclar lixo interno e etc.
  • Ação filantrópica, são campanhas geralmente de arrecadação de doações que não geram envolvimento contínuo da empresa com a comunidade.
  • Investimento social, é a evolução da simples doação, é um repasse voluntario de recursos privados da empresa, para projetos sociais já desenvolvidos pela mesma.
  • Marketing relacionado a causa (MRC), são programas filantrópicos da empresa, porém com uma forte ação de Marketing, havendo divulgação da mesma via Internet, TV, rádio e etc. Exemplo: Mc Dia Feliz ou Câncer no Alvo da Moda.
Todas essas ações tem a sua importância, mas a principal e que traz maior retorno para um bom relacionamento da comunidade com a organização, é o Investimento Social, com essa ação bem planejada e bem executada podemos trazer a comunidade para mais perto da organização, nosso dever é ter um “pensamento sistêmico”, pensar em cada parte isolada não é certo, temos que pensar no sistema em geral.

Camila, 19 anos, é estudante do 3º semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Diário de uma Congressista

Por Maira Manesco de Oliveira

E chegou o tão esperado dia, meu primeiro Congresso, tô tão feliz que nem acordar às 5h, ser engolida e expelida pelo trem/metrô me abalou!
Cheguei na FAPCOM, tinha tanta gente, todas pareciam tão importantes, e o café da manhã: pão, leite, suco, torrada (com doce-de-leite), garçons, tudo chique e merecido, já que eramos todos Relações Públicas.

Entramos no auditório e logo vimos a Profª Maria Aparecida Ferrari. Daí até começar efetivamente o Congresso, foi uns 30 min.
E a Solenidade de Abertura começa às 9:30h com ninguém mais, ninguém menos que Margarida Maria Krohling Kunsh (a presidente do Congresso), que devo dizer que superou todas as minhas expectativas sobre ela. Durante a solenidade de abertura um dos participantes da mesa (Profº Vitor -USP-) comentou que as Relações Públicas existiam desde o Antigo Testamento, e explicou: "Deus criuou o RP quando disse a Moíses que alguém falaria à população por ele, já que Moíses era gago.". Explendido, não?!

A primeira conferência se inicia com Dennis Mumby, dos EUA, ele nos conta de forma divertida suas experiências, diz que a Comunicação Corporativa molda o que pensamos de nós mesmo, e que hoje em dia o bem das empresas é a coisa mais importante para ela manter-se viva. E nessa conferência aprendi um novo termo: branding, que siginifica lincar qualquer produto a emoção humana. Para ele a humanização na organização ocorre através do bom-humor das pessoas que nela trabalham. Diz, também, que todos nós podemos ser melhores quando entramos em uma conversa, pois o diálogo abre portas para as mudanças. Depois da conferência foi aberto um espaço para perguntas, e a primeira pergunta foi do magnifíco Roberto Porto Simões, nesse momento a euforia no auditório foi tamanha.

Bom, após a conferência foram apresentadas algumas agência que apoiam a Iniciação de Pesquisa Cientifíca na área de Comunicação, quem apresentou foi: Adílson Citelli, Maria Imaculada e Norval Baitello.

Depois disso veio o almoço. Das 14:30h às 17h, contamos com as apresentações de GT's, Oficinas e Iniciação Cientifíca.

E as palestras são encerram por Roberto Porto Simões, dizendo que por trás da comunicação há muito mais, como por exemplo o poder exercido pelos Relações Públicas.
29 de abril de 2009

Hoje o Congresso começou às 8:30h, e a primeira conferência do dia foi com Elizabeth Toth, da Universidade de Maryland, ela falou sobre a diversidade nas organizações do ponto de vista dos Relações Públicas. Comentou que existem 4 dimensões em Relações Públicas: uma via ou duas vias, interpessoal ou mídia de massa, simétrico ou assimétrico e ética profissional; sobre isso eu (traduziram meu nome com Maia) perguntei à ela qual das dimensões ela considera mais estratégica para as organizações, e ela respondeu que é a interpessoal, pelo fato do contato direto com os públicos. Ela fala que os Relações Públicas devem sempre se colocar no lugar dos seus públicos, respeitando-os. E termina dizendo sobre os 3 modelos de diversidade: Assimilação (década de 60 e 70), Gerir a diversidade (atual) e Alavancar as diferenças (o que buscamos).

Após a conferência tivemos um painel com Marcelo Manucci, Roseli Fígaro e Rudimar Baldissera, todos dizendo, em resumo, para não sermos amebas e andarmos pelas próprias pernas.
Em seguida, almoço (no qual eu perdi a minha CNH e entrei em pânico total e stress altissímo) e apresentações de GT's, Oficinas e Iniciação Cientifíca.

Às 17:30h começa mais um debate sobre Comunicação Organizacional e Relações Públicas, o qual podemos dizer que foi um dos melhores debates do Congresso.


30 de abril de 2009

Hoje foi o último dia de Congresso, para a minha tristeza, como eu queria ter Congresso todo dia...

Bom, a primeira palestra foi com Elcio Anibal de Lucca, representante do SERASA, nos contando sobre suas experiências no SERASA, e o que/como fizeram para consquistar a credibilidade da organização. Diz que para um resultado ser bom ele tem que agradar os acionistas, os clientes, a sociedade, os fornecedores e os funcionários.

Depois tivemos uma mesa redonda, com a Profª Maria Aparecida de Paula, a Profª Marlene Marchiori, a RP Nadia Rebouças e como mediadora a Profª Sidnéia Gomes de Freitas , todas citaram que a organização é um organismo vivo impossível de se controlar por completo, pois nela existe uma pluralidade, ou seja, pessoas que buscam o mesmo mas de uma forma diferente.

E chegou ao fim o III Congresso Brasileiro Cientifíco de Comunicação Organizacional e Relações Públicas. Eu amei, nunca me senti tão realizada como ali, nessas horas tenho certeza que ecolhi a profissão certa.

Para finalizar, uma foto com a importantíssima Margarida Maria Krohling Kunsh.


Maira, 19 anos, é estudante do 3º semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.