sexta-feira, 31 de julho de 2009

Vale - Cultura

Por Maira Manesco de Oliveira

“A gente não quer só comida,
A gente quer comida, diversão e arte.”


Pelo que parece finalmente os políticos brasileiros entenderam essa famosa letra da música Comida do Titãs e resolveram aplicar.
Luiz Inácio Lula da Silva, nosso presidente, assinou dia 23 de julho a mensagem do Projeto de Lei que cria o vale-cultura, e declara ser “importante que todo mundo acompanhe e possa se utilizar de um benefício que a gente está criando para que o povo brasileiro tenha acesso à cultura”.

Já o Ministro da Cultura, Juca Ferreira, diz o seguinte: ”Com exceção dos programas da TV aberta, nós não conseguimos incorporar nem 20% da população brasileira nos eventos culturais que acontecem no nosso país e o público é a parte principal de qualquer acontecimento cultural.”

A necessidade da implementação desse Projeto de Lei se deu baseada nas pesquisas realizadas pelo IBGE, que mostravam que mais de 90% da população não frequentava teatro, cinema, museu e exposição.

Explicando melhor: o vale-cultura é um cartão magnético, parecido com o vale-refeição, onde todo mês os beneficiários vão contar com R$50,00 para a compra de ingressos de cinema, teatro, museu, shows, livros, CDs e DVDs, entre outros produtos culturais. Os trabalhadores só arcarão com 10% do valor do vale-cultura e as empresas que aderirem (já que não é obrigatório) terão desconto de 1% no Imposto de Renda, se declarado com base no lucro real.

Agora, fim de julho, o Ministério da Cultura estuda aumentar o valor do vale-cultura para R$100,00, já que alguns andaram reclamando que o valor é baixo, sobre isso Lula disse: “Vamos pressionar a Receita Federal para ver se subimos esse valor para R$100,00.”

Enfim, parece que a política está mudando.

Raramente vamos ao teatro, ao planetário, ao museu, destinamos nosso dinheiro para outras coisas, mas com o vale-cultura isso pode mudar e eu espero mesmo que mude, vamos criar brasileiros mais cultos e inteligentes, por favor!

Fonte:

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Eu gosto mesmo é de falar!

Por Maira Manesco de Oliveira

Quem trabalha em empresas com certeza já ouviu falar na famosa Rádio Peão, aquele boca a boca feito pelos funcionários e que tira o sossego de qualquer um da Alta Administração, pois é, se fazemos isso dentro da empresa falando bem ou mal, fazemos muito mais no mundo fora dela, comentando sobre certos produtos com nossos amigos e familiares.

Só faltava uma coisa em meio essas dicas dadas por nós, o bom aproveitamento dela pelo setor de Marketing. Segundo uma pesquisa feita pela PQ Media o boca a boca é um dos segmentos que mais crescem, existe até uma Associação Internacional sobre o assunto, a Womma.

De acordo com a última Pesquisa de Consumidor da Nielsen Online, realizada duas vezes ao ano com 25.000 consumidores da Internet, em 50 países, sugestões de amigos e opiniões de consumidores expressas online são as formas mais confiáveis de propaganda global.

A pesquisa da Nielsen ainda mostra que 90% dos consumidores da Internet no mundo confiam nas sugestões de pessoas conhecidas, enquanto 70% confiam na opinião de consumidores expressas online ou nos sites das marcas. No Brasil cerca de 93% acreditam na opinião de conhecidos, 79% confiam nos sites das marcas e 60% nas sugestões de usuários da Web.

Mas, o que o Marketing descobriu é que se pode pagar alguém para, usando sua influência, falar bem de um produto ou serviço, divulgando-o seja através de meios analógicos ou digitais, já que a maioria dos consumidores acredita quase que piamente na opinião de outros consumidores.


Fonte:
http://linoresende.jor.br/ganhando-para-falar-bem/
http://www.ibope.com.br/calandraWeb/servlet/CalandraRedirect?temp=6&proj=PortalIBOPE&pub=T&nome=home_materia&db=caldb&docid=AF3F29AF7C17D0E8832575F40046DC72
http://www.adnews.com.br/tecnologia.php?id=91114

quarta-feira, 15 de julho de 2009

10 dicas para dar um feedback eficaz

Por Caroline de Oliveira Araújo

A prática de comunicação eficaz no ambiente organizacional é uma premissa para que a empresa alcance suas metas e consequentemente obtenha sucesso em um meio cada vez mais competitivo. Dentro desse contexto, existe o conhecido feedback - que permitirá a organização e o colaborador saberem se estão sendo realmente eficazes e, dessa forma, aprimorarem as suas performances, recurso fundamental para monitorar em que pé anda a comunicação. Devido a intangibilidade, um bom feedback não é algo tão fácil de se atingir, confira algumas dicas para serem usadas no meio organizacional e que podem tornar o feedback mais eficaz.

1 - Nunca seja genérico diante de quem receberá o feedback. É melhor ser objetivo nas suas explicações diante do profissional, pois isso não criará dúvidas ou falsas expectativas durante o processo.

2 - Para facilitar o processo de feedback liste os itens que você abordará na conversa com o colaborador.

3 - Para que o feedback não pareça uma conversa para "derrubar" o profissional, quebre o gelo e inicie sempre o diálogo com expressões amigáveis como: "Diante da minha experiência...", "Pelos anos que tenho na área...", "Seu trabalho está bom, mas acredito que pode melhorar...".

4 - Apresente sugestões de como o processo realizado pelo colaborador poderia ter tido um resultado melhor. Apenas dizer que algo não deu certo, sem comentários consistentes deixa o feedback sem sentido.

5 - Mostre que sempre estará aberto para trocar ideias, caso a pessoa tenha dificuldades para realizar determinada atividade.

6 - Observe como o ouvinte reage às suas colocações. A expressão facial do colaborador irá orientá-lo se o feedback está sendo construtivo ou apenas complicando uma situação que poderia ser contornada sem grandes "atropelos" de comunicação.

7 - Quem fala também deve estar preparado a escutar a outra parte. Uma comunicação unilateral não surte os melhores efeitos. Por isso, esteja pronto para ver o "outro lado da moeda".

8 - Lembre-se que fazer anotações, tanto para quem dá quanto para quem recebe feedback é importante. Isso porque depois da conversa nenhum fator importante correrá o risco de ser esquecido.

9 - O processo de feedback pede um local reservado, pois isso deixará quem faz parte do processo mais tranquilo. A presença de terceiros pode causar constrangimento.

10 - Se a organização não possui em sua cultura a prática do feedback é preciso que seja realizado um processo de conscientização sobre a importância do mesmo. Muitos profissionais têm reais chances de ascensão na carreira, depois que recebem feedback sobre sua atuação na empresa, pois essa é uma oportunidade para identificar os pontos fortes e os que precisam ser melhorados no colaborador.


Fonte:
Adaptado do artigo de Patrícia Bispo

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Atendimento ao cliente: do discurso à prática

Por Maira Manesco de Oliveira

Neste sábado último, (27/06/2009) fui na FAPCOM aproveitar mais uma semana de cursos gratuítos.
O mini-curso mais interessante deste sábado foi o ministrado pelo Profº Luíz Arruda, também capitão da PM -gente importante-.
Mas, vamos ao que nos interessa... primeiro ele disse que uma organização quando criativa procura uma solução para as angústias dos problemas, ou seja, de nada adianta criar coisas novas se estas não forem resolver os seus problemas antigos.
Além do mais, o mundo está em constantes mudanças, tanto na tecnologia quanto no perfil das pessoas, em especial os clientes, que hoje já sabem de seus direitos, porém na maioria das vezes não lutam por eles.
O Profº Arruda, também nos falou sobre duas diferenças básicas das empresas:
  1. Diferença competitiva objetiva: a empresa possui um produto que a concorrência não possui e o consumidor deseja.
  2. Diferença competitiva subjetiva: o concorrente oferece um produto igual ou similar, o ganho se dá pelo diferencial da organização, como por exemplo, a sua ética com o meio-ambiente.
E ainda nos passa 14 testes básicos para se ter um incrível Atendimento ao Cliente:
  1. Cumprir promessas de atendimento, ninguém é obrigado a prometer, mas se prometer deve cumprir (ele repetiu isso durante todo o seu discurso)
  2. Atendimento telefônico em até 5 segundos, pois o telefone é o primeiro e o último contato do cliente com a organização
  3. Respostas documentadas em 2 dias
  4. Espera de no máximo 5 minutos, quem recepciona deve ter sensibilidade e cortesia
  5. Atitude positiva dos funcionários, ou seja, não ser arrogante nem inferiorizar as pessoas, e vale aquela regra: Não discuta por besteiras!
  6. Comunicação pró-ativa, chegar no cliente antes que seja tarde demais
  7. Sinceridade e franqueza
  8. Confiabilidade
  9. Reparação rápida - recall
  10. Conhecer a empresa em geral, todos os funcionários devem saber porque estão lá
  11. Domínio da frente de atendimento, quem lida diretamento com o público pode ter uma certa autonomia
  12. Pequenos extras: chamar as pessoas pelo nome, dar canetinha, cheveirinho, coisas que custam pouco para a empresa, mas muito para a sua imagem
  13. Aparência imaculada
  14. Porém, vale lembrar que inovar não é confortável, mas é preciso.
Hoje em dia, ele comenta, que os 4 P's de Marketing (Produto, Preço, Promoção e Praça) mudaram um pouco como Cristol e Sealey dizem em "Simplycity Marketing", passaram a ser os 4 R's - Replace (recolocar), Repackage (reempacotar), Repositioning (reposição) e Replenish (tornar pleno).
Ao final do mini-curso o Profº Luíz Arruda cita uma frase que devemos levar conosco para todos os lugares:
"Eu ainda não descobri a fórmula de acertar sempre, mas a fórmula de errar é tentar agradar a todos." Kennedy

E o seu dicurso chega ao fim, me dando uma nova visão de algumas coisas fáceis a serem mudadas até mesmo em mim que ainda não trabalho, mas lido com pessoas (mãe, pai, namorado, amigos) todos os dias, pois se algumas dicas são importantes para as pessoas enquanto clientes, também deve ser importante enquanto pessoas comuns.