segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Está chegando o dia do RP!


O dia 2 de dezembro tem sido aguardado e comentado no Twitter há algumas semanas, os profissionais discutem ações, a evolução da profissão e principalmente o orgulho por serem Relações Públicas.

Esta será minha terceira comemoração do 2 de dezembro, e embora também esteja ansiosa com o dia e para ler os posts que surgirão em dezenas de blogs, gostaria mesmo de ver outras pessoas, que não profissionais de comunicação, me dando os parabéns, que as pessoas consigam falar algo além de "Ahn?" quando digo qual faculdade escolhi fazer e que saibam para quê podem precisar dos serviços de um Relações Públicas.

Históricamente seguimos uma profissão nova, que tem em sua própria regulamentação a dúvida se foi correta ou se ela própria reduz a possibilidade de reconhecimento, a confusão entre o bacharelado em Relações Públicas pra se tornar profissional de Relações Públicas para executar funções de...Relações Públicas.

Possíveis mudanças sugeridas pelo MEC sobre nosso curso confundem ainda mais, principalmente os alunos que nos primeiros anos de curso acham complicado explicar o que vão 'ser quando crescerem' ( falo por mim pelo menos, e depois de entender o que são RP's ficou ainda mais difícil explicar isso de um jeito simples sem deixar de lado funções da profissão).

É claro que ainda há muito a ser feito sobre nossa profissão, quero que a profissão Relações Públicas tenha o destaque que merece e não que seja uma mar de confusões e dúvidas, acredito ser fundamental continuar buscando a legitimação da profissão, mostrar a atuação e o alcance dessa paixão que é comum entre poucos.

Espero que esse 2 dezembro não seja apenas comemorado entre RP's e sim usado como uma boa oportunidade de dizer ao mundo quem somos e a que viemos.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A importância do bom discurso


No último domingo, dia 12, aconteceu na RedeTv! o debate dos presidenciáveis, primeiro debate de destaque da emissora, (que por si só já renderia um post sobre o crescimento e evolução da mesma) e eu por gostar deste tipo de embate comecei a assistir o programa.

Antes de começar o debate a emissora fazia 'plantões' sobre a chegada e comentários dos candidatos que chegavam, todos com suas respectivas equipes e seus assessores, imagino que eles deveriam estar tão nervosos quanto seu candidato, afinal é função de um comunicador cuidar para que o discurso seja preparado de forma interessante e clara, evitando confusões de qualquer tipo. Além dos discursos vem o treinamento, o tal do media training que prepara a personalidade com o evento que terá pela frente, possíveis perguntas e ataques, um trabalho que se não for bem feito pode resultar em um grande tropeço para uma campanha dessa importância.
E durante o debate era possível ver as diferenças entre as falas, o estilo do partido por trás de cada frase, mas que nenhum deles deixava de consultar suas anotações e às vezes até cortar uma frase no meio para fazer algum apontamento. Além da preparação o nervosismo com certeza atrapalhou bastante, alguns dos candidatos chegaram até a fazer ofensas pessoais, exaltando os ânimos da platéia.
Participar de um debate não é facil e ter um discurso bem praparado pode ser a linha guia para escapar de saias justas, algumas dicas para montar um bom texto:
Mantenha-o curto – um discurso não precisa ser longo para ser impactante;
Elimine formalidades desnecessárias – se você está fazendo um discurso, as pessoas não querem se preocupar com cada termo complicado que você usar;
Tenha um objetivo – se for falar por falar, é melhor ficar calado;
Toque o coração das pessoas – um discurso é diferente de uma palestra, em que você tem que ser técnico. No discurso você não precisa seguir argumentos lógicos, mas sim cativantes;
Pense grande – o seu discurso sempre pode usar como referência temas atuais e de grande importância para sua platéia;
Fale para todos – lembre que você está falando para pessoas que pensam de formas diferentes e vivem de formas diferentes. Não se limite à apenas um grupo semelhante ao seu;
Faça as pessoas visualizarem – use palavras fortes e que exemplifiquem o que está falando, isso vai prender a atenção de todos. Um exemplo que temos é quando o Lula usa “meus companheiros” ao invés de “povo brasileiro”, quando ele faz isso todos se sentem mais próximos dele;
Cite frases famosas – sempre existem boas frases para dar mais ênfase ao que você está dizendo. Uma boa opção para pesquisar é o WikiQuote, lá você encontra diversas citações famosas ou não para serem usadas;
Faça uma boa revisão – para ter certeza de que seu discurso é realmente bom, é necessário que ele seja escrito e aperfeiçoado várias vezes;
Termine com uma frase impactante – quando terminar um discurso com uma boa frase, as pessoas irão se lembrar dela e talvez até repeti-la depois.

E vale usar o jogo de cintura e o bom humor para sair de situações embaraçosas, conseguir criar empatia com o público é fundamental para atrair atenção e ser admirado, os objetivos devem ser mantidos por toda fala, evitando cair em contradições, na dúvida conte com um profissional de comunicação para dar um apoio.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A Opinião Pública, A Imagem e As Redes Sociais


Muitos devem pensar que opinião pública é a opinião da maioria das pessoas, e isso é um grande erro. A opinião pública é a opinião da maioria manifesta ou, como define Candido Teobaldo, é “a opinião do público que discute diante as controvérsias, que questiona, que participa.”

Mas, e a imagem? A imagem está relacionada à forma como a organização é vista, é influenciada pela experiência que os grupos externos têm com a empresa e está ligada à opinião pública.

Redes sociais são estruturas sociais compostas por pessoas conectadas por um ou vários tipos de relações ou simplesmente partilham crenças, conhecimentos ou prestígios. As redes sociais vieram para revolucionar as formas de fazer comunicação e os usuários as utilizam como uma forma de obter informação sobre o que desejam. Muitos utilizam as novas mídias para encontrar sugestões de onde comprar e quanto pagar por certo produto, e determinam isso através da opinião de internautas.

Levando em consideração que a opinião de usuários das redes sociais pode e vai influenciar a opinião de outros usuários, entra aí o papel do Relações Públicas, profissional pesquisador que faz seu trabalho com base na opinião dos públicos - aqueles que interagem com ela. Pois suas ações influenciam diretamente no bom andamento das organizações. Sendo assim, o uso da comunicação corporativa bem estruturada e planejada alinhada ao negócio da empresa nas redes sociais é garantia de sucesso.

Hoje, dentre as mais famosas redes sociais como Orkut, Facebook, LinkedIn e Blogs, o Twitter, a mais nova entre elas, vem exercendo papel importante na criação da imagem, pois usuários utilizam a ferramenta para criticar uma marca, um produto e até mesmo uma organização.

Os usuários dessas novas mídias costumam expor suas opiniões sem o mínimo pudor, alguns já estão tão decepcionados que procuram nestas ferramentas uma forma de serem vistos e ouvidos, não importando as consequências.

A seguir, dois casos de usuários do Twitter. Um que criticou a própria organização na qual trabalhava e foi punido, e outro que aumentou a visibilidade da organização.
→ No dia 11 de maio de 2010, a Editora Abril demitiu Felipe Milanez, ex-editor assistente da revista National Geographics Brasil, por ele ter feito um comentário indevido em seu Twitter sobre a Revista Veja, mantida, também, pela Editora. A reportagem comentada era “A farra da antropologia oportunista” que falava sobre reservas indígenas no país, o ex-editor postou em seu Twitter que a revista “fabricava” declarações e citou os jornalistas responsáveis pela matéria como anti-indígenas.
→ Em 2009, um ano depois da criação do Twitter da construtora Tecnisa, foi lançada uma promoção exclusiva para seus seguidores nas redes sociais, que não passavam de 300 no microblog, já nas primeiras cinco horas houve aumento de 200 seguidores e logo no primeiro dia 27 pessoas ficaram interessadas, sendo que uma fechou negócio e realizou a compra de um imóvel através do Twitter.

Analisando os dois casos, pode-se concluir que as organizações que possuem contas corporativas nas redes sociais se preocupam muito com a opinião de seus usuários e com a imagem que elas criam junto aos seus seguidores, procuram manter uma relação amigável com eles, criam promoções a fim de estreitar relacionamentos e questionam as opiniões, porém dependendo do que é dito e qual o seu papel na organização há risco de ser punido.

Se você é um usuário, fique atento na forma que expressa suas opiniões, pois mais para frente poderá se arrepender.

E se você é uma organização, preste atenção na imagem que está sendo criada da sua empresa e o que estão falando dela, procure sempre estreitar os relacionamentos com seus seguidores.

Boa viagem nas navegações pelas redes sociais, mas verifique sempre se é uma boa hora para estar lá!

(Escrito originalmente para a 2ª edição da Revista A Bordo da Comunicação)

domingo, 25 de julho de 2010

Vender é para os fracos!


Esses dias um colega veio me pedir para desenvolver um projeto de um site e divulgação, me disse que eu que teria que fazer isso, pois tenho um jeito diferente de pensar, esse mesmo colega me disse uma vez que a faculdade que eu escolhi não dava futuro e que 'o que importa é vender'. Esse é o pensamento dele, mas para mim esse jeito diferente de pensar tem a ver com um jeito Relações Públicas de vender.
Afinal, vender é teoricamente fácil, basta oferecer um bom produto e mais barato que a concorrência. Mas o que fazer quanto a variação de preços e, principalmente, como fazer alguém escolher pelo produto da sua empresa e não da concorrente?

Vender: começo, meio ou fim?

Um exemplo de que vender não é tudo, temos o caso da bebida Alpino que não continha o chocolate homônimo, os clientes acostumados com o sabor do bombom esperavam encontrar na bebida suas características, porém esta apenas levava o nome do chocolate, causando revolta nos consumidores, que através de reclamações em mídias sociais levaram sua frustração as manchetes de jornais e blogs de grande audiência.
A preocupação da Nestlé em conseguir um grande volume de vendas direcionou o foco apenas em ações de marketing e divulgação, não se preocupando com as reações do público, o que resultou em uma crise de imagem à marca e restrições quanto as propagandas do produto.
Vender não pode ser encarado como uma linha reta que tem em sua extremidade a conclusão da venda, talvez essa postura combinasse com o período taylorista e com a explosão do consumismo, porém atualmente as pessoas buscam produtos e serviços que tenham valores agregados e que devem fazer parte do discurso da empresa. Esse processo deve ser algo cíclico, e fundamentado no relacionamento com os diversos públicos.
É aí que entra o Relações Públicas, cuidando de planejar o alcance das ações da empresa, buscando estreitar os relacionamentos e garantir a boa imagem junto os públicos de interesse, evitando conflitos entre seus interesses e garantindo a transparência afim de evitar crises. É a estratégia construída com o apoio de uma equipe de comunicação que faz toda a diferença na rotina da organização.

Vender é a parte fácil, planejar e estudar o impacto que está por trás dessa etapa é que dá trabalho...

Vender é consequência, estratégia é fundamental.

domingo, 18 de julho de 2010

A culpa é da falta de Comunicação


Serviço de Atendimento ao Cliente, muitas empresas têm investido nisso. A criação do Código de Defesa do Consumidor, a concorrência, evolução dos meios de comunicação, a rapidez para transmissão de informações, são alguns fatores que fizeram com que as grandes empresas começassem a se preocupar com isso. No mês de junho a revista Consumidor Moderno divulgou uma pesquisa mostrando que o setor de atendimento é considerado hoje um dos segmentos de maior expansão na economia brasileira.

Pois é, esse cenário parece perfeito para que nós consumidores possamos nos sentir seguros em comprar produtos ou adquirir serviços, que nada vai nos deixar insatisfeitos, frustrados, irritados. Caso isso ocorra, teremos a quem recorrer. Será que é isso mesmo?

SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente) é a porta de entrada da empresa. É o canal onde os clientes têm contato com a empresa e não apenas com seu produto. Os atendentes, analistas, operadores (cada empresa usa um nome) são responsáveis em manter o cliente bem informado, auxiliar para reverter insatisfações, registrar todo tipo de manifestação, seja ela negativa ou positiva, e auxiliar a preservar a boa reputação da empresa. Portanto, ele deve ser a pessoa mais bem informada da empresa, certo?

A realidade é que a maioria das empresas estão aprendendo, se aperfeiçoando na questão de relacionamento com cliente. E qual a melhor forma de aprender? Errando.

Lançamento de novos produtos, mudanças de procedimentos, recalls, pesquisa de satisfação, promoções. Tudo isso acontece de forma muito dinâmica, dependem de decisões que envolvem muitos departamentos, e o SAC é, na maioria das vezes, o último a saber. Existem casos, que o mercado recebe um produto, antes que os atendentes tenham conhecimento de suas especificações técnicas.

Aí o cliente liga questionando sobre esse lançamento, o atendente é pego de surpresa e pronto. Já é suficiente para o cliente acreditar que a empresa é desorganizada, que os atendentes são incompetentes. Esse é apenas um dos exemplos, onde a falta de comunicação pode ser determinante para arranhar a boa imagem de uma empresa.

Eu sou uma consumidora muito exigente e já passei por inúmeras situações desagradáveis envolvendo o atendimento telefônico de uma prestadora de serviço. Tive um problema com o pagamento da minha fatura e tive que ligar três vezes na central. Eu fiz a mesma pergunta as três vezes e recebi três respostas diferentes! Outro exemplo onde a falta de organização, comunicação e interação entre a equipe podem prejudicar a imagem da empresa.

Está na hora das empresas darem mais valor a esse departamento que é tão importante para o bom andamento dos negócios. Não importa se é prestadora de serviço, se produz produtos de varejo ou maquinários para outras empresas. O importante é atender bem o cliente, não só no momento da venda, mas também quando ele precisar reclamar. Mesmo porque a reclamação é um excelente termômetro, onde conseguimos medir a qualidade do produto que estamos oferecendo.

E para isso é preciso a interação entre todas as áreas, comunicação alinhada, treinamentos periódicos para os atendentes. Realizar um trabalho estratégico com esse público tão essencial para uma organização. Não só colocar um 0800 na embalagem do produto e achar que isso é fazer relacionamento com cliente.

Esse é mais um exemplo que a Comunicação é essencial para a sobrevivência de uma empresa.

domingo, 11 de julho de 2010

Merchandising Social, você sabe o quê?


Merchandising Social são inserções (intencionais, sistemáticas e com propósitos educativos) de temas sociais e mensagens educacionais no enredo de telenovelas e minisséries. O Merchandising Social é inserido neste contexto por causa da audiência, tornando o merchandising mais eficiente.
As questões abordadas se mostram como parte integrante das tramas e ficam associadas de forma positiva aos personagens, que acabam se tornando porta-vozes das causas, ajudando a promovê-las.
Os problemas abordados não são questões tangenciais ou circunstânciais, mas sim, leitmotiv¹, exercendo o papel de inserir a realidade na fantasia.
Este tipo de merchandising funciona de duas maneiras: a primeira representada pela iniciativa dos autores das novelas e minisséries, e a segunda formada por parcerias entre emissoras e ONGs, como a PCI (Population Comunication International) que recebe das emissoras as sinopses de todas as novelas e a partir da trama, lista os momentos e as situações que possam discutir os temas.

No processo de criação do Merchandising Social se observam as seguintes etapas:
  1. Análise da Sinopse: leitura e análise da sinopse da telenovela ou minissérie para conhecer a sua história, as tramas paralelas e os conflitos presentes.
  2. Estudo do elenco, dos personagens e do diretor: é importante estudar bem o elenco para identificar quais os melhores personagens que poderão transmitir a mensagem social ao público. Os diretores também são importantes, pois são eles que abrem espaço para o Merchandising Social nos enredos das novelas e minisséries, além de falarem em entrevistas e reportagens sobre o tema social abordado.
  3. Levantamento de oportunidades sócio-educativas: é a identificação das temáticas sócias passíveis de abordagem, levando em conta o público-alvo. Visto isso se elabora os diálogos, as cenas e as situações onde as mensagens poderão ser passadas de forma natural.
  4. Elaboração de briefings : é quando os redatores de merchandising criam a melhor forma de inserir a mensagem na história, sendo ela através de diálogos dos personagens ou de cartazes e estímulos visuais nos cenários.
  5. Proposta de Merchandising Social: é a hora em que todos os aspectos do Merchandising Social são cuidadosamente verificados, levantando as necessidades e possíveis mudanças no enfoque ou tom da mensagem.
  6. Ações de Merchandising Social: é o resultado final, onde as cenas já estão gravadas e prontas para exibição. As ações doMerchandising Social são classificadas da seguinte forma: Conceituais, De menção em texto, Dialógicas, De uso e Estimulo Visual, assim como qualquer outro merchandising em telenovelas.
O mais importante para o Merchandising Social seria os diretores e autores se conscientizarem do seu papel perante a sociedade já que são, através de suas novelas e minisséries, grandes formadores de opinião, podendo levar em seus enredos conteúdos educativos e sociais.
As mensagens de Merchandising Social não provocam reações negativas, mas sim reflexões e críticas por parte dos telespectadores, já que o código de ética dos publicitários e das emissoras são respeitados.


¹ Termo alemão usado para caracterizar um tema associado a um personagem ou assunto, em um contexto cênico, sendo que toda vez que o personagem ou o assunto estiver em evidência, o tema será reapresentado.


Referência Bibliográficas: 
O que é merchandising social? Disponível em: http://200.155.18.61/informacao/43e1ea9e_110ff5e5bed_-7fb9.pdf
RIZZARDI, D. G. F. O outro lado da diversão: Uma leitura do merchandising às crianças em programas de televisão. 2000. 134f. Tese (Mestrado em Comunicação Social) Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo, 2000.

domingo, 21 de março de 2010

Cobertura: A Bordo da Web 2.0 Corporativa


Por Caroline de Oliveira Araújo
No último dia 18, aconteceu o evento organizado pela equipe do blog A Bordo da Comunicação que teve como objetivo reunir comunicadores a fim de discutir o uso e o impacto das redes socias para as empresas.
No auditório da FECAP reuniram-se cerca de 120 profissionais e estudantes de comunicação para assistir as palestras, quem iniciou a discussão da tarde foi Gil Giardelli (Co-fundador da Agência Gaia Creative, Justmail do Board da Amanaie e Startupi e coordenador de cursos na ESPM de Ações Inovadoras em Comunicação Digital e Startups) com o tema "O que significa inovação digital". O palestrante abordou de forma simples e ao mesmo tempo estimulante o surgimento das redes sociais nos tempos medievais, destacando seu uso por personalidades como Copérnico, Galileu e Da Vince, e sua evolução até os dias atuais. Gil também destacou as relações pessoais nas redes brasileiras, que tem as comunidades online como preferência para 15% da população contra apenas 6% dos EUA, e a importância dos conteúdos que são publicados, cada pessoa é o que compartilha e compartilhar é a palavra de ordem da web 2.0. Seguindo em um clima inspirador discutiu novas e pouco conhecidas redes socias e como tanta tecnologia tem sido um recurso para reaproximar pessoas de acordo com seus interesses e reforçar a interdependência. O conteúdo da apresentação pode ser visto aqui.
O segundo tema foi "Blogs Corporativos e Mídias Sociais" com Carol Terra (Pesquisadora na temática das Novas Tecnologias de Comunicação e Coordenadora de Comunicação Corporativa do site de e-commerce Mercado Livre), trazendo vários casos recentes divulgados no YouTube, como o caso "Garota da Uniban", um vídeo com ares de denúncia  contra o Banco Itaú, e discutindo como tais ações podem afetar marcas e empresas. Durante a apresentação foram abordados pontos como a colaboração dos blogs para a estrátégia da organização, destaque publicitário, espaço para as Relações Públicas e influência junto aos leitores, e as vantagens de se ter um blog por conta da sua interatividade e velocidade de contato junto aos públicos. Em sua palestra abordou também alguns pontos que devem ser estudandos na implantação e medição de resultados que podem ser lidos aqui.
O terceiro palestrante foi Mauro Segura (Gerente de Comunicação e Marketing da IBM Brasil), que discursou com o tema "Comunicação Colaborativa" trazendo casos da empresa na qual trabalha e exemplos de como as redes sociais tem agregado na comunicação com os funcionários. Mauro comentou sobre a resistência da alta administração quanto a liberação do uso de redes sociais pelos colaboradores da organização, e que o choque de gerações era responsável pela rejeição dessas novas mídias, e que os conteúdos publicados não podem ser controlados, porém por serem recursos eficientes para a organização devem ser trabalhados com diretrizes específicas. Mais artigos do comunicador podem ser lidos no blog A Quinta Onda.
A úiltima a falar foi Lígia Dutra (Administradora, Gestora do e-commerce da NKStore, professora da ESPM no curso Passo a Passo da Inovação no Comércio Eletrônico e idealizadora do bate-papo sobre e-commerce) que abordou o tema "E-commerce e Redes Sociais", começando pela definição de comércio virtual que não se trata somente da venda pela internet, e sim de todos os processos que envolvem  decisão de compra, como a captação do cliente, apresentação de produtos e o pós venda. 'As redes socias tem sido fundamentais para seduzir o consumidor de formas criativas' citando o caso de virais e seu projeto pessoal ByMK que se assemelha a uma grande vitrine com diversos modelos de roupas que podem ser editados e comentados por milhares de usuárias. Para Lígia, o comércio online deve ser abordado de fomas interativas, pois ninguém passa 20 minutos no site de uma loja olhando produtos, mas se diverte criando looks que serão apresentados para outras usuárias, e é essa interação que deve ser trabalhada para o comércio. E essa discussão continua no Bate-papo sobre e-commerce.
Ao final das palestras foi aberto espaço para perguntas aos componentes da mesa, questões interessantes foram levantadas como novas regras de direitos autorais e perspectivas futuras da comunicação 2.0. Para encerrar foram sorteados alguns livros pela organização do evento.

sexta-feira, 5 de março de 2010

A Bordo da Web 2.0 Corporativa

Por Maira Manesco de Oliveira

Hoje o MakeCom traz uma dica de evento.
O Fórum A Bordo da Web 2.0 Corporativa, que acontecerá na FECAP Liberdade (perto do Metrô Liberdade), dia 18 de março, das 14h30 às 18.
O evento será realizado pelo Blog A Bordo da Comunicação e contará com a presença de Mauro Segura (Gerente de Comunicação e Marketing da IBM Brasil), Carolina Terra (Pesquisadora na temática das Novas Tecnologias de Comunicação e Coordenadora de Comunicação Corporativa do site de e-commerce Mercado Livre), Lígia Dutra (Administradora, Gestora do e-commerce da NKStore, professora da ESPM no curso Passo a Passo da Inovação no Comércio Eletrônico e idealizadora do bate-papo sobre e-commerce) e Gil Gilardelli (Co-fundador da Agência Gaia Creative, Justmail do Board da Amanaie e Startupi e coordenador de cursos na ESPM de Ações Inovadoras em Comunicação Digital e Startups).
O objetivo do  Fórum é reunir profissionais e estudantes de Comunicação a fim de discutir sobre Relações Públicas e a Web 2.0 Corporativa.
Vale ressaltar que o evento será gratuíto e os participantes receberão um certificado.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Parabéns São Paulo pelos 456 anos!

Por Caroline de Oliveira Araújo

José Anchieta e Manoel da Nóbrega escolheram São Paulo para fundar as primeiras escolas jesuítas. O povoado foi se desenvolvendo, embora por estar longe do litoral e não ter capacidade para cultivo de produtos para exportação, a vila era tomada como insignificante limitada ao centro velho, composto de conventos, bancos e serviços onde hoje ficam as ruas Direita, XV de Novembro e São Bento.

No início do século XIX, com a independência do Brasil, São Paulo firmou-se como capital da província  e sede de uma Academia de Direito, convertendo-se em importante núcleo de atividades intelectuais e políticas. Com a expansão da atividade cafeeira, a ferrovia SP Railway e construção do Viaduto do Chá e Avenida Paulista, a cidade caminhava a passos largos para se tornar a grande metrópole que conhecemos hoje.

E se existe uma cidade que ilustra o mundo globalizado dos anos 2000 é São Paulo, com todas as suas tribos e enorme fluxo de informações, a cidade que nunca dorme é também uma mina das oportunidades para nós comunicadores, que buscamos vários meios para interagir com seus 10.886.518 habitantes. E é claro que o MakeCom não poderia deixar de fazer a sua homenagem a esta cidade que também é nossa casa.

Parabéns São Paulo!



Fontes:
Mulher de  Classe - História de São Paulo
Cidade de São Paulo

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

O meu cliente é uma padaria (de luxo)!

Por Maira Manesco de Oliveira

No IV semestre do curso de Relações Públicas da Metodista temos que realizar um Projeto Integrado com uma empresa-cliente real. O Projeto consiste em criar um Programa de Relações Públicas com no mínimo 4 ações voltadas para o público de interesse da organização.

Nós, da The Who Company, realizamos o projeto com uma Panificadora de Luxo na cidade de Santo André, que conta com 130 funcionários aproximadamente e três sócios, dois majoritários e um minoritário.

Durante o semestre fizemos cerca de três visitas por mês para conversar com o responsável pela panificadora, tirar fotos, conhecer a produção e fazer pesquisa.

Logo nas primeiras visitas identificamos que havia certa falha na comunicação interna da panificadora, onde os donos não conheciam seus funcionários, e os funcionários, do ponto de vista do dono, não se sentiam a vontade para dar opiniões. Com base nessa percepção chegamos a conclusão que o público de interesse da panificadora era o seu público interno.

O próximo passo foi aplicar uma pesquisa com metade dos funcionários para saber o que eles sentiam realmente. O resultado da pesquisa acabou nos surpreendendo, pois diferente do pensamento dos donos, os colaboradores sentiam orgulho de trabalhar na panificadora e se sentiam a vontade para conversar com seus gestores, além de gostarem do ambiente de trabalho.

Sendo assim, a pesquisa confirmou que existe falta/falha na comunicação interna, visto isso nossas 4 ações tiveram o objetivo de integrar sócios e colaboradores.
As ações foram:
• Palestras e workshops bimestrais com temas não ligados a organização, com a intenção de conscientizar os funcionários e fazer com que eles se sintam importantes para a organização.
• Reuniões de 45 em 45 dias para a discussão de melhorias, onde o objetivo é integrar os colaboradores e gestores, melhorando o feedback.
• Evento externo para confraternização de final de ano, com o intuito de integrar todos os colaborados e incentivar união da equipe.
• Espaço de lazer onde terá a comemoração de aniversários, um jornal mural e uma biblioteca, incentivando o bem estar e a união da equipe.

Por fim, para sabermos se teve ou não resultado estas ações, a avaliação será feita através de uma pesquisa qualitativa respondida pelos funcionários e a participação nas palestras e reuniões.

Ao final do Projeto Integrado, percebemos que todas as organizações precisam de um Relações Públicas, até mesmo as menos prováveis como é o caso de uma padaria (de luxo).

domingo, 3 de janeiro de 2010

Relacionamento é tudo!

Por Joyce de Almeida Tomaz
 
O ano começa, cheio de esperanças, expectativas, desejos e promessas de mudanças. Todo ano começa assim, mas na segunda quinzena de janeiro nem pensamos mais nas expectativas e tudo está exatamente como era antes.

Vou abordar um assunto que acho que tem muito haver com isso: final e começo de ano. Vou falar sobre relacionamentos e tentar fazer uma ligação aqui.

Na faculdade, tenho aprendido a importância do bom relacionamento de uma empresa com seus públicos e assim como em uma empresa, o relacionamento é muito importante em nossas vidas. É preciso investimento e dedicação.

Veja só: nos relacionamos com vizinhos, amigos, familiares, namorados, padres, colegas de trabalho, chefes. Além disso, somos consumidores, portanto nos relacionamos com o dono da padaria, caixas de supermercado, frentista e assim vai, uma lista enorme com vários grupos de pessoas.

Com a correria do dia-a-dia,  as pessoas estão cada vez mais estressadas, cansadas e não existe mais bons relacionamentos.

Podemos comparar nossas vidas a uma empresa: os custos devem ser administrados, há investimentos a serem feitos e precisamos ter bons relacionamentos com "nossos públicos" também! Uma das funções de um RP na empresa é despertar boa vontade em seus públicos. Temos que levar isso na nossa vida pessoal.

Isso vai nos ajudar a enfrentar crises. Porque na vida pessoal, também temos crises, certo?

E como profissionais de relacionamentos, devemos nos dar bem com todos os públicos, o tempo todo e não só dentro da empresa, durante o ambiente de trabalho.

A essa altura quem gosta de fazer promessas de começo de ano, já fez as suas. Mas eu sugiro que uma dessas promessas seja: investir mais nos meus relacionamentos. Para que no final de ano, quando todos se abraçarem, seja realmente sincero. Com certeza 2010 será um ano melhor se todos se empenharem e se comprometerem com "seus públicos".

Desejo a todos um 2010 de muitas realizações a todos os profissionais de Comunicação e principalmente aos meus colegas Relações Públicas!