Por Caio Cesar Almeida Burato
Na última sexta-feira, 29, tivemos a oportunidade de prestigiar um grande evento em nossa Universidade. Palestrando sobre Comunicação Corporativa, tivemos o grande prazer em ouvir o Ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge e o Presidente da BASF (América Latina), Dr. Rolf-Dieter Acker, de descendência alemã.
Ambos com discursos muito bem preparados, slides e bastante vontade em nos passar informações úteis, foram algumas horas de conhecimento muito valiosas. O ministro mencionou, durante seu discurso ao nosso professor João Evangelista Teixeira, JET, que não gostaria de ser chamado de ministro, e sim de jornalista; portanto, farei o mesmo nesse texto.
O Jornalista Miguel Jorge mencionou, inicialmente, estar surpreso e maravilhado com o número de estudantes que estavam na palestra e com o nível de interesse dos mesmos; disse também que esperava não mais de 40 pessoas.
O Presidente da Basf, Dr. Rolf-Dieter Acker inclusive, segundo o JET, foi o primeiro Relações Públicas a tornar-se presidente de uma grande companhia.
Durante a palestra, foram realizados dois discursos separados, um do jornalista Miguel Jorge e outro do Dr. Rolf-Dieter Acker. O discurso do Sr. Miguel foi bastante longo, mas não cansativo. Ele conseguiu nos passar uma abordagem bem prática e atual da Comunicação Corporativa, com exemplos e algumas estratégias para superar barreiras e alguns problemas.
O Dr. Rolf-Dieter Acker no entanto, não tinha um português muito bom, e discursou, basicamente, sobre a importância da comunicação nas organizações. Infelizmente, com algumas informações superficiais, não conseguiu atingir o mesmo nível do jornalista, que se ateve a detalhes e exemplos. Mas, mesmo assim, o discurso do presidente da Basf foi bastante conciso e íntegro.
Após os discursos, tivemos uma fase de perguntas e respostas, em que o jornalista também saiu melhor que o Relações Públicas (infelizmente). Acredito que a mais importante delas, foi a resposta que o Sr. Miguel Jorge deu a uma colaboradora do grupo Volkswagen de Caminhões e Ônibus, infelizmente, já não me recordo bem da pergunta, mas sua resposta foi que "para superar problemas e conseguir definir e traçar estratégias, é necessário, de fato, se ater a detalhes, e saber tudo sobre a empresa, desde os funcionários, detalhes dos veículos e, até mesmo, dirigir o veículo, ter a experiência prática".
A palestra, em geral, foi muito importante, agregou bastante e me arrependeria muito de tê-la perdido. Como disse o JET, foi uma oportunidade única (inclusive, na aula de Comunicação Organizacional, a professora Claúdia Nociolini mencionou que uma palestra dessa magnitude custaria no mercado, por volta de R$ 1500,00). Cabe aqui, mencionar a qualidade do ensino da Metodista e a incansável busca pelo aprimoramento de nosso ensino. (Antes de entrar na faculdade, eu tinha muito medo do ensino particular acadêmico, mas hoje tenho a certeza de que a Metodista e, principalmente, o curso de Relações Públicas tem muita qualidade; apesar de, claro, também ter seus problemas).
Agora, encerro o assunto sobre a palestra e, escrevo sobre algumas literaturas já utilizadas por nós (comunicadores) durante o curso ou profissionalmente. (Para quem ainda não sabe, essa semana, mais precisamente na quarta-feira, fui admitido como estagiário em uma Agência de Comunicação. Lá, já me forneceram grande literatura sobre a profissão. Por isso, aproveito para descrevê-la aqui também). São basicamente resumos sobre os principais livros em que nos baseamos para criar nossa "identidade comunicativa". Vale ressaltar, que essa é a visão da minha chefe, que é uma grande estudiosa de comunicação, Maristela Mafei, (sem querer puxar o saco da chefe na primeira semana) e ela descreve essa literatura no livro "Assessoria de imprensa: Como se relacionar com a mídia."
KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Planejamento de relações públicas na comunicação integrada. 4° ed. São Paulo: Summus, 2003.
O livro é um compilado interessante de teoria na Comunicação Organizacional. A tônica que perpassa vários capítulos é a da necessária integração entre as atividades de comunicação que, na opinião da autora, devem ser comandadas por um profissional de Relações Públicas. Os trechos que abordam o trabalho de assessoria de imprensa, no entanto, são bastante curtos e não chegam a dar indicações sobre a prática. A leitura é indicada para quem quiser acompanhar o paradigma dominante na atualidade no campo das Relações Públicas.
SIMÕES, Roberto Porto. Relações Públicas: função política. 5° ed. São Paulo: Summus, 1995.
Essa é uma obra densa, com conceitos teóricos bastante fundamentados. Simões apresenta nesse livro o resultado de uma pesquisa bibliográfica para explicar a origem da atividade de Relações Públicas, o arcabouço acadêmico que a sustenta, seus principais objetos, e conclui com uma extensa lista de instrumentos utilizados nessa profissão, cada um com seu uso devidamente contextualizado. O interessante é ver como se sustenta, no argumento do autor, a defesa da importância estratégica das Relações Públicas nas Organizações.
LESLY, Philip. Os fundamentos de Relações Públicas e da comunicação. São Paulo: Pioneira. 1995.
Lesly é quase um "Papa" das Relações Públicas no mundo. Já escreveu livros que se tornaram guias práticos para o profissional. E esse é mais um desses. Escrito de maneira a quase oferecer um passo-a-passo para a atividade de comunicação, como prevenção e gerenciamento de crise. Sua tese principal é a de que caiu por terra o conceito de comunicação como transmissão de decisões. Em seu lugar, prevalece a concepção de uma atividade responsável por fazer com que as coisas aconteçam dentro de uma organização, à medida que ajusta e diferencia os diferentes públicos para que determinadas atitudes sejam tomadas. São especialmente ricos os apêndices apresentados ao final do livro. Entre eles, encontram-se um guia de fontes e referências (de obras bibliográficas, de empresas, associações, etc) e um extenso glossário com os principais termos técnicos da profissão. Trata-se de um livro para manter sobre a mesa de trabalho e ser consultado a qualquer momento.
Estes são alguns dos principais exemplos, mas pretendo continuar a descrever as outras tão importantes literaturas. Ressalto novamente, que esta é a visão de Maristela Mafei que é sócia e diretora do Grupo Máquina, Agência de Comunicação. Formada em jornalismo pela PUC, foi repórter da Folha de S. Paulo e editora da revista Globo Rural. Trabalhou também no Departamento de Pesquisas da Rede Globo e atuou como produtora na rádio e na televisão Cultura. Por isso, achei importante escrever essa visão atual da literatura que utilizamos para fundamentar nosso "arcabouço teórico".
balenciaga
ResponderExcluirjordan shoes
jordan shoes
christian louboutin outlet
cheap jordans
chrome hearts online store
nike air max
supreme clothing
off white nike
supreme