quarta-feira, 15 de julho de 2009

10 dicas para dar um feedback eficaz

Por Caroline de Oliveira Araújo

A prática de comunicação eficaz no ambiente organizacional é uma premissa para que a empresa alcance suas metas e consequentemente obtenha sucesso em um meio cada vez mais competitivo. Dentro desse contexto, existe o conhecido feedback - que permitirá a organização e o colaborador saberem se estão sendo realmente eficazes e, dessa forma, aprimorarem as suas performances, recurso fundamental para monitorar em que pé anda a comunicação. Devido a intangibilidade, um bom feedback não é algo tão fácil de se atingir, confira algumas dicas para serem usadas no meio organizacional e que podem tornar o feedback mais eficaz.

1 - Nunca seja genérico diante de quem receberá o feedback. É melhor ser objetivo nas suas explicações diante do profissional, pois isso não criará dúvidas ou falsas expectativas durante o processo.

2 - Para facilitar o processo de feedback liste os itens que você abordará na conversa com o colaborador.

3 - Para que o feedback não pareça uma conversa para "derrubar" o profissional, quebre o gelo e inicie sempre o diálogo com expressões amigáveis como: "Diante da minha experiência...", "Pelos anos que tenho na área...", "Seu trabalho está bom, mas acredito que pode melhorar...".

4 - Apresente sugestões de como o processo realizado pelo colaborador poderia ter tido um resultado melhor. Apenas dizer que algo não deu certo, sem comentários consistentes deixa o feedback sem sentido.

5 - Mostre que sempre estará aberto para trocar ideias, caso a pessoa tenha dificuldades para realizar determinada atividade.

6 - Observe como o ouvinte reage às suas colocações. A expressão facial do colaborador irá orientá-lo se o feedback está sendo construtivo ou apenas complicando uma situação que poderia ser contornada sem grandes "atropelos" de comunicação.

7 - Quem fala também deve estar preparado a escutar a outra parte. Uma comunicação unilateral não surte os melhores efeitos. Por isso, esteja pronto para ver o "outro lado da moeda".

8 - Lembre-se que fazer anotações, tanto para quem dá quanto para quem recebe feedback é importante. Isso porque depois da conversa nenhum fator importante correrá o risco de ser esquecido.

9 - O processo de feedback pede um local reservado, pois isso deixará quem faz parte do processo mais tranquilo. A presença de terceiros pode causar constrangimento.

10 - Se a organização não possui em sua cultura a prática do feedback é preciso que seja realizado um processo de conscientização sobre a importância do mesmo. Muitos profissionais têm reais chances de ascensão na carreira, depois que recebem feedback sobre sua atuação na empresa, pois essa é uma oportunidade para identificar os pontos fortes e os que precisam ser melhorados no colaborador.


Fonte:
Adaptado do artigo de Patrícia Bispo

2 comentários:

  1. Bom, no meu atual estágio meu contato com os clientes é constante, todo dia falo ao telefone ou por e-mail com diversos e sempre procuro fazer meu crm pessoal, pois é nesta união e cruzamento das informações recebidas que produzo meus feedbacks e é importante que o feedback tenha conteúdo e não seja apenas mais uma conversa, costumo dizer que só tenho um tiro para cada cliente e tem que ser certeiro e é sempre ouvindo mais do que falando que construimos bons feedbacks e interações.

    Abraços,
    Mateus d'Ocappuccino

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  2. Se não me falha a memória em 2007 tive uma palestra aqui no serviço, lembro perfeitamente o palestrante falando todos têm aversão a feedbacks "negativos", quase ninguém ouve, sempre colocamos um "mas", não", "pq". Ele falou algo para mim extremamente importante - "ouça com atenção, mesmo que vc tenho razão". O Feedback é uma ferramenta muito poderosa, eu gosto de receber, sendo ele positivo ou negativo.

    Pelo post Carol.

    Abraços,
    Cibele

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