quinta-feira, 30 de abril de 2009

Modelos e Teorias envolvendo a Comunicação Organizacional

Por Caio Cesar Almeida Burato

Em aula, temos percebido uma grande dificuldade em diferenciar o que é Relações Públicas e Comunicação Organizacional. Diferentes abordagens e opiniões de autores, modelos teóricos, entre outros dificultam a unificação e a cristalização de um único conceito que envolveria o tema. Notamos, pelo livro "O que é Comunicação Estratégica nas Organizações?" que as autoras entendem que Relações Públicas é um campo dentro de Comunicação Organizacional, e que, ainda, estes campos estão dentro da Comunicação Social, que seria o grande detentor dessa vasta área do conhecimento.
Margarida Kunsch, por sua vez, parte do pressuposto da Comunicação Integrada (Comunicação administrativa, interna, mercadológica e institucional) para explicar o tema.
Mas, de fato, como obter um referencial teórico sólido para conseguirmos diferenciar e distinguir Relações Públicas de Comunicação Organizacional?
Para mim a resposta é simples. Nós, como alunos da graduação, precisamos utilizar todo o referencial teórico possível e existente para criarmos nossa própria concepção, e não apenas de Relações Públicos ou Comunicação Organizacional, mas também de todo o contexto que envolve a comunicação de uma forma geral. É importante destacar que o curso de graduação é generalista por natureza, e que tal especialização virá com a pós-graduação e com os outros cursos posteriores que podemos realizar. Não apenas nas aulas de Comunicação Organizacional, mas também nas aulas de Teorias de Relações Públicas (2º semestre) e de Relações Públicas Contemporâneas (semestre atual), notamos a grande variedade de literatura sobre Relações Públicas e sobre a Comunicação de uma forma geral, sem contar as outras disciplinas que envolvem direta e indiretamente a área, como sociologia, psicologia, entre outras.
Selecionei abaixo, um trecho extraído de um site de investigação sobre a comunicação:
"Acredita-se que os modelos, as teorias, as concepções e modalidades apresentadas materializam a preocupação dos autores em (re)dimensionar a Comunicação Organizacional, buscando evidenciar as suas inúmeras possibilidades de interpretação, o que implica necessariamente no entendimento do seu papel na e para a organização".
"De uma maneira geral as organizações tem pautado as suas ações comunicacionais utilizando-se do modelo tradicional de características informacionais, de transferência de informações. Tal opção de certa forma evidencia o desconhecimento do poder da comunicação como ferramenta estratégica. Cabe, portanto, ampliar as discussões sobre o tema, contribuindo para (re)posicionar a comunicação organizacional no espaço das organizações."
Devemos, portanto, como atuais alunos e futuros comunicadores sociais com habilitação em Relações Públicas, nos preocuparmos não apenas em assimilar o conteúdo dado em aula, mas também desenvolver um olhar crítico sobre as teorias, criando um modo de pensar próprio, único, já que muitos autores divergem em pontos de vista e também em abordagem prática.


Referências Bibliográficas:


Caio é estudante do 3º semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Água Viva e Comunicação?

Por Juliana Ferreira Sousa

Podemos começar falando da metáfora da água viva (que só existe porque é feita de seu próprio meio – a água, portanto nela coexiste). Então podemos afirma que a estrutura da comunicação em rede é a própria rede, numa coexistência em fluxo contínuo. Ela só existe se o processo for completo e em conjunto.
O ato ou efeito de comunicar-se, não existe sozinho, pois não existe comunicação se não houver um emissor para transmitir a mensagem e um receptor para recebê-la. Esse processo é contínuo, e um bom resultado só é obtido depois de um longo prazo. É necessário um bom planejamento, para que nada sai errado.

Quando a organização compreende a importância de manter uma comunicação contínua no âmbito interno, e mantém a transparência com o público externo, a imagem que será interpretada por seus públicos é de uma organização responsável. Não esqueçamos que a imagem é criada a longo prazo, que inclui as atitudes que são tomadas por seus dirigentes, não é o profissional da comunicação que constrói, ele planeja as ações.
Podemos concluir que o processo comunicacional é muito mais que a simples transmissão das informações, comunicar envolve os processos de interação da organização com a sociedade.


Fonte:
http://imezzo.wordpress.com/2007/05/08/reflexoes-produtivas-no-congresso-abrapcorp/

Juliana, 20 anos, é estudante do 3º semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo e trabalha em uma empresa de Call Center.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Comunicação Interna

Por Joyce de Almeida Tomaz

No texto Comunicação não é Analgésico, o assessor de comunicação José Cerqueira Filho, afirma: “O mercado convive com profissionais que imaginam que a Comunicação Empresarial é apenas produzir house organs e releases.”.
Mas afinal, o que podemos entender de Comunicação Interna? Qual é a sua função no contexto organizacional?
Algumas definições do Dr. Mitsuro Higuchi Yanaze*

  • Comunicação Administrativa Interna: Disseminar informações, decisões e fatos relacionados à gestão empresarial; melhorar relacionamento entre pessoas e setores, horizontal e verticalmente, formal e informalmente; promover motivação, envolvimento e comprometimento dos públicos internos na realização de tarefas.
  • Comunicação Mercadológica Interna: “Vender” os produtos da empresa primeiro para seu público interno; tornar comum a percepção de que a relação de remuneração/ trabalho é adequada e justa; convencer o público interno a convicção de que todos têm uma função mercadológica dentro e fora da empresa. Cada pessoa e setores têm produtos/serviços a oferecer para os outros.
  • Comunicação Institucional Interna: Compartilhar junto ao público interno: missão, visão, objetivos e valores da empresa; promover boa vontade ao público interno e seus familiares em relação à empresa; incentivar nos colaboradores o sentimento de orgulho por fazer parte da comunidade empresarial; propiciar condições ambientais de clima organizacional que evitem ou minimizem conflitos e crises entre setores e pessoas.
A crítica feita por José Cerqueira tem fundamento, afinal pela definição acima, podemos concluir que o trabalho de Comunicação Interna é algo complexo, que requer um trabalho minucioso, elaborado e com muita criatividade, para atingirmos o resultado proposto. Não podemos esquecer que uma empresa é feita de pessoas, que tem diferentes personalidades, histórias, culturas, experiências e expectativas.
Caso a empresa não consiga mostrar ao seu público interno a importância de seu trabalho, o resultado final (o produto ou serviço) nunca alcançara a qualidade exigida pelo público externo.
Por isso não podemos limitar a comunicação interna a jornais ou folhetos institucionais e acreditar que vamos colher bons frutos.

*Mitsuro Higuchi Yanaze, doutor e professor livre-docente em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA - USP).

Bibliografia:
Políticas de Comunicação Corporativa 2. Organizador, Laboratório Integrado de Marketing e Cultura. São Paulo. Escola de Comunicação e Artes, 2007.
FILHO, José Cerqueira. Comunicação não é analgésico, em publicação da revista Comunicação Empresarial.

Joyce, 25 anos, é estudante do 3º semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo. Estagiária na área de Marketing do Frigorífico Marba.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Comunicação Interpessoal (eu-mensagem-você)

Por Isabela de Freitas Muniz

Imagem retirada do site: http://www.callmunity.com/artigos/2007/05/705248.jpg


Comunicação: ato de comunicar/ tornar público;
Interpessoal: inter = entre / interpessoal = entre pessoas;
Comunicação interpessoal: comunicação entre pessoas.


O processo de comunicação interpessoal é baseado na troca de informações entre duas ou mais pessoas, e pode levar desde a motivação até a persuasão de um indivíduo, mas para que a troca de informações entre as pessoas aconteça é necessário que todos os elementos do processo de comunicação estejam presentes.

Para entender melhor, a estrutura do ato de comunicação tem como base cinco elementos, são eles: emissor (eu), mensagem (explicação sobre comunicação interpessoal), canal (internet), código (palavras) e receptor (você). Na prática o processo funciona com a produção de uma mensagem (verbal ou não verbal), que é transmitida através de um canal, com a intenção de provocar alguma reação na pessoa que está recebendo a mensagem. Dependendo da forma que a mensagem está sendo transmitida cada indivíduo pode entender de um jeito diferente, fazendo com que a mensagem se torne polissêmica ou não entendível, por isso, também é importante levar em consideração o contexto (histórico/econômico/cultural/social) em que a mensagem é transmitida e no qual o receptor está inserido, assim tornando a troca de informação mais eficaz e proveitosa tanto para o emissor quanto para o receptor.

Com isso é possível dizer que essa troca de informações entre pessoas é um processo que exige muita habilidade e sensibilidade de ambas as partes, primeiro para produzir a mensagem através do que se espera conseguir no futuro e assim despertar o interesse do receptor pela informação, segundo para descodificar o que está sendo transmitido e produzir uma resposta através do estimulo que recebeu do emissor da mensagem.


Isabela, 18 anos, é estudante do 3º semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

O uso de blogs nas Organizações

Por Caroline de Oliveira Araújo

Pensando no baixo orçamento de pequenas empresas e na necessidade de trocarem informações com seus públicos, como clientes e fornecedores, a mídia online têm servido como uma alternativa muito eficaz. Hoje em dia ter uma página na internet é requisito obrigatória para organizações que queiram ter sua imagem no cyberespaço.
Os sites têm primordialmente a função de apresentar a empresa, seus produtos ou serviços a um determinado público, mas não são atualizados frequentemente, por isso uma alternativa mais dinâmica são os blogs, que tem sido usados por cada vez mais empresas como um canal de troca de informações. Embora sua utilização esteja geralmente ligada ao marketing, divulgação de novos produtos/serviços, é conveniente usar o blog para mostrar aspectos da organização que nem sempre são divulgadas e dar informações interessantes sobre o setor no qual a empresa está inserida.
A facilidade que o blog oferece de edição e customização é algo muito interessante para pequenas empresas, já que não demanda de um profissional especialista, e com uma boa estrutura é possível se destacar dos concorrentes, consequentemente aumentando a visibilidade e número de clientes.
Outra forma de utilizar um blog é como ferramenta na comunicação interna, informando aos funcionários detalhes que geralmente não são apresentados como um balanço anual, novidades nas instalações, novas tecnologias adotadas e qualquer outro tema que seja interessante para a equipe que faz a empresa funcionar de fato.

Fábio Cipriani - o autor do site http://www.blogcorporativo.net/ - indica os 5 passos para o sucesso do blog:





Fontes:  
http://www.blogcorporativo.net/midia/clipping-infomoney-pequenas-empresas-utilizam-blogs-para-dialogar-com-o-consumidor/
http://www.blogcorporativo.net/arquivo/


Caroline, 19 anos, é formada em WebDesign pela ETEC Ribeirão Pires e estudante do 3º semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo. Atualmente trabalha como WebDesigner em uma pequena empresa do setor gráfico.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

III Congresso Brasileiro Científico de Comunicação Organizacional e Relações Públicas – III ABRAPCORP 2009

Por Camila de Oliveira Siqueira




Nos dias 28, 29 e 30 de abril, será realizado na Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação, o III Congresso Brasileiro Científico de Comunicação Organizacional e Relações Públicas – III ABRAPCORP 2009. Esse evento é realizado pela Abrapcorp, em parceria com a ECA/USP (Escola de Comunicação e Artes) e o Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação - PPGCOM/USP.
O tema desse evento será “Comunicação, Humanização e Organizações”, e contara com conferências realizada com convidados internacionais, o I Fórum de Debate sobre Comunicação Organizacional e Relações Públicas, 2 painéis e 6 grupos temáticos. O evento também foi aberto para exposição de projetos e pesquisas experimentais, feitos por alunos de graduação.
Um ponto muito importante para nós alunos do ensino superior, são as oficinas Abrapcorp, essas são sessões voltadas para os alunos do curso de graduação, e foram cridas em vista da necessidade de envolver os alunos em congressos científicos. Teremos 5 opções de oficinas:
Iniciação cientifica em comunicação: da delimitação do objeto ao projeto de pesquisa,

  1. Governança Corporativa,
  2. Comunicação digital e novas mídias institucionais,
  3. Estratégias e relacionamento com a comunidade,
  4. Memória organizacional.

Três dos integrantes do MakeCom, irão ao Congresso: Camila Siqueira (eu), Maira Manesco e Juliana Sousa, após o congresso contaremos como foi o evento, seus aspectos relevantes e etc.

Camila, 19 anos, é estudante do 3º semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Comunicação 360º - Uma abordagem contemporânea

Por Caio Cesar Almeida Burato

No contexto contemporâneo, no qual diferentes competências são necessárias para a própria sobrevivência de um colaborador no mercado e para seu desenvolvimento pessoal e profissional, qualidades humanas como versatilidade, sinergia e capacidade de adaptação são extremamente valorizadas, mas hoje, em todas as áreas e segmentos, principalmente no campo da comunicação, saber avaliar e ter um conhecimento (mesmo que básico), sobre as mais variadas áreas da comunicação não é mais apenas um diferencial, e sim uma necessidade.

A comunicação 360° sugere um avanço, um ajuste, uma evolução. A técnica seria a integração de todas as ações, tanto de marketing como de comunicação. Tudo deve privilegiar o mesmo tema, as mesmas informações, o mesmo padrão, e, posteriormente, levar em consideração todos os veículos que fazem parte da vida do consumidor, para que seja atingido e compreendido da melhor forma, para que a comunicação de mão dupla entre a organização e todos os seus públicos e colaboradores seja eficaz.

Entendemos, portanto, que o profissional atual deve sempre ir além, principalmente no que concerne o campo comunicacional, procurando meios de agregar valor à níveis pessoal e profissional, destacando-se cada vez mais e procurando entender todo o processo de comunicação de uma só forma, apesar de existirem diversas áreas, veículos, teorias e práticas sobre o que é ser um comunicador.


Caio é estudante do 3º semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.

terça-feira, 21 de abril de 2009

A comunicação na Comunicação Organizacional

Por Maira Manesco de Oliveira

A comunicação, apesar de ser feita durante todos os instantes do nosso dia, é algo mais complexo do que muitos imaginam, e há décadas vêm sendo desenvolvidos vários olhares sobre o que é realmente a comunicação.
Que a comunicação só é possível graças a cultura do homem, já sabemos... Pois desde os tempos mais remotos os seres já se comunicavam, ou melhor, já conseguiam transmitir o que queriam, é válido dizer que a comunicação se define pelo sentimento de partilha, de interação.
Porém, não podemos reduzir a comunicação à transmissão de informação, ela é mais que isso, é a criação de um ‘ambiente comum’ entre dois lados que participam divulgando e extraindo informações entre eles. Se seguirmos a linha conceitual de Merleau-Ponty* entenderemos bem a base da comunicação: um ser em relação ao outro não se funde, mas forma um terceiro plano de novas percepções.
Mauro Wolf descreve três modelos de comunicação:

  1. Informacional, que analisa os resultados e efeitos das mensagens transmitidas, com elementos fixos, pré-determinados, tidos como unilateral e mecânico; certamente o modelo mais identificado com a comunicação praticada nas organizações;
  2. Semiótico informacional, que acrescenta ao primeiro, movimento analítico centrado nas estruturas de significação das mensagens;
  3. Semiótico textual, que procura ler a intertextualidade das mensagens com a presença dos sujeitos sociais e ênfase na dimensão simbólica e sentidos produzidos.
A comunicação não deve ser vista apenas como troca de informações entre receptores e interlocutores, há muitos elementos por trás disto, como o sistema social, a cultura, o contexto, o local onde os sujeitos estão, os signos e seus significantes.
A interação social usada no dia-a-dia pode ser inserida na Comunicação Organizacional como parte do processo de construção social da cultura organizacional, possibilitando a criação da credibilidade da organização perante seu público, que já deve estar mapeado.
No Brasil a Comunicação Organizacional se originou à sombra do jornalismo empresarial, após a Revolução Industrial, onde houve a expansão empresarial que impôs mudanças no relacionamento das organizações. Em 1960, com o crescimento das Relações Públicas houve um aprimoramento na Comunicação Organizacional, segundo Margarida Kunsch, “passaria, sucessivamente, por uma era do produto (década de 1950), da imagem (década de 1960), da estratégia (décadas de 1970 e 1980) e da globalização (década de 1990)”.
A Comunicação Organizacional possui o mesmo sistema da comunicação normalmente usada, onde há fonte, codificador, canal, mensagem, decodificador e receptor, porém é dividida em duas partes: a transmissão da mensagem e a recuperação do controle por parte da fonte.
No entanto, a denominação difere em alguns países, variando como Comunicação Social, Comunicação Empresarial e Comunicação Organizacional, o que dificulta a compreensão exata do termo.

* Merleau-Ponty: filósofo francês.
Maira, 19 anos, é estudante do 3º semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Uma comunicação eficaz gera satisfação

Por Juliana Ferreira de Sousa

O papel da Comunicação Organizacional é estabelecer um diálogo entre a organização e o funcionário, tanto no âmbito interno quanto externo, mas a comunicação vai muito mais além, já que o processo comunicacional é considerado essencial para o cumprimento das funções administrativas. Segundo pesquisa realizada em uma unidade da Arcelor Brasil (Belgo, Juíz de Fora), com o objetivo de avaliar o processo de comunicação interna como um recurso estratégico, foram avaliadas três variáveis, uma delas mediu o nível de comunicação com o empregado, e chegou-se a seguinte conclusão: quanto mais fortemente os empregados estão identificados com a sua organização, mais eles vão mostrar uma atitude positiva. Quando existe comunicação com o empregado, existe a satisfação com a comunicação com o superior, com a integração organizacional, existe a perspectiva organizacional e finalmente a satisfação com o feedback pessoal.
Para entender como se dá à identificação dos empregados com a organização é necessário entender a identidade corporativa. Para Riel (1995), a organização que possui identidade corporativa forte aumenta a motivação de seus empregados e inspira confiança em seus diversos stakeholders, ou seja, identidade corporativa é a auto-representação da organização, que consiste nas informações que a organização oferece a seu respeito por meio de seu comportamento.
Com essa pesquisa podemos concluir que para uma organização manter um relacionamento satisfatório com seus públicos internos (funcionários) é necessário uma comunicação objetiva e transparente de forma que todos possam participar das tomadas de decisões, sem o processo comunicacional não existe satisfação, e sem satisfação não existe qualidade no produto final. 

Fonte:
Estudos de Jornalismo e Relações Públicas
Dezembro de 2006, ano 4, n° 8 - Página 21, ed Metodista
Matéria: O papel estratégico das Relações Públicas nas decisões organizacionais
Por Ana Luísa de Castro Almeida, Janete Lara de Oliveira Bertucci, Jussara Sant'Anna Belo.

Juliana, 20 anos, é estudante do 3º semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo e trabalha em uma empresa de Call Center.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Van Gogh e Comunicação Corporativa?

Por Joyce de Almeida Tomaz
 
Isso mesmo! O pintor holandês serviu de inspiração ao professor e comunicólogo Carlos Perante. Em um livro divertido, intitulado “Obrigado Van Gogh”, ele separa alguns artigos sobre comunicação e nos mostra situações que dão certo e errado no mundo corporativo.
Mas, por que esse título? A inspiração veio em suas viagens realizadas a Amsterdã, onde ele conseguiu ver Sol, na exposição do pintor. Segundo o autor, para ele significou ver uma “comunicação direta e precisa”.
O livro foi muito elogiado por profissionais da área de comunicação e responde a alguns questionamentos. Entre eles: “Onde é mais importante a comunicação estar? RH, Marketing ou Presidência?” A resposta do autor é simples: “Em qualquer um desses departamentos, desde que seja onde a comunicação tiver o poder de transformar.”
Cristina Mello, consultora e mestre em Comunicação Organizacional pela UMESP, elogiou a obra e chama a atenção de nós, profissionais de comunicação, para estarmos atentos a tudo que nos cerca. Muitas soluções de problemas surgem de forma criativa, assim como a do escritor para escrever essa obra.
Fica a dica de leitura para os profissionais, estudantes e admiradores da Comunicação Corporativa.

Título: Obrigado, Van Gogh
Autor: Carlos Parente
Editora: Peirópolis
Publicação: 2007
Informações sobre o autor: Carlos Parente é graduado em Administração pela UFBA – Universidade Federal da Bahia e MBA em Marketing pela FEA, USP – Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo. Atua na área de comunicação há mais de 20 anos em Marketing e Recursos Humanos.

Fonte:  
http://www.nosdacomunicacao.com/nos.asp
http://www.sinprorp.org.br/clipping/2007/167.htm

Joyce, 25 anos, é estudante do 3º semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo. Estagiária na área de Marketing do Frigorífico Marba.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

A trajetória da Comunicação Organizacional

Por Isabela de Freitas Muniz
 
Podemos dizer que Comunicação Organizacional além de abranger todas as formas de comunicação utilizadas pela organização para se relacionar e interagir com seus públicos, tem como objetivo promover a conexão interna da missão, visão e valores da organização para maior visibilidade da mesma.
A comunicação ajuda na existência da organização, e foi a partir da metade da década de 90 que as organizações passam a se reconhecer parte do sistema comunicacional social, tendo que se integrar no processo de interlocução com os outros interlocutores (comunidade, concorrência, governo, fornecedor, cliente e acionistas), assim passando a planejar estratégias de interação com seus públicos. Segundo Francisco Gaudêncio* a Comunicação Organizacional passou por três momentos para o seu crescimento e desenvolvimento, o primeiro foi entre as décadas de 60 e 70 onde a comunicação organizacional da maior ênfase no produto dando pouca importância para o público interno e externo, a segunda acontece na década de 80 onde há ênfase na imagem da organização exigindo maior transparência por parte da mesma e de suas ações, e por fim a terceira acontece na década de 90 e vai até os dias de hoje onde a ênfase da Comunicação Organizacional tem um caráter estratégico na comunicação tanto com os públicos externos quanto com seus públicos internos, não deixando de lado a qualidade do produto e conquistando espaço no mercado.
Atualmente todas as transformações no ambiente social (política, cultura, economia e tecnologia) influenciam e representam um grande desafio para a Comunicação Organizacional. Um exemplo é a tão famosa Responsabilidade Social, a maioria das pessoas, hoje, querem saber se as organizações cumprem com as suas obrigações e seus deveres com a sociedade de forma ética e transparente e assim esse e outros pontos acabaram exigindo uma flexibilidade da organização devida às transformações, e também um investimento maior na área de comunicação com os seus públicos para que a organização consiga sobreviver no mercado.

Um resumo do panorama da Comunicação Organizacional no antes e no agora:

-Comunicação organizacional (antes)
Pouco/nenhum investimento na comunicação
Maior valorização com o público externo
Poucas concorrências.

- Comunicação organizacional (hoje)
Maior concorrência
Comunicação integrada
Valorização na comunicação com todos os públicos da organização
Visão estratégica.

*Francisco Gaudêncio Torquato do Rêgo, professor titular da USP, livre-docente e doutor em Comunicação.

Referências Bibliográficas:
TORQUATO DO RÊGO, Francisco Gaudêncio. Tratando de comunicação organizacional e política. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.
OLIVEIRA, Ivone de Lourdes e DE PAULA, Maira Aparecida. O que é comunicação estratégica nas organizações. São Paulo. Ed Paulus, 2008.

 
Isabela, 18 anos, é estudante do 3º semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Comunicação nas Pequenas Empresas

Por Caroline de Oliveira Araújo
 
Que a comunicação é inerente para toda organização é algo sabido para qualquer profissional de comunicação, tem sua importância reconhecida por grandes empresas, na maioria multinacionais, que entendem a necessidade de ter um departamento de comunicação bem estruturado funcionando em benefício da organização, mas e as pequenas e médias empresas? Estas acreditam que seu orçamento não permite a implantação de estratégias comunicacionais ou que por serem empresas com poucos funcionários as informações podem ser difundidas sem que hajam ruídos ou más interpretações.
Ainda que hoje seja retratada em cases de grandes empresas, a Comunicação Organizacional levou tempo para ser entendida como ferramenta estratégica, o que reflete na resistência das pequenas empresas em pensar e investir em Comunicação Organizacional.
É importante saber mostrar os benefícios da comunicação e como as estratégias devem fazer parte de qualquer organização, independente do tamanho da mesma, e principalmente, mostrar aos profissionais como funciona a comunicação dentro dessas pequenas empresas, uma vez que sempre se estudam os cases de grandes empresas e se fala de comunicação unificada para multinacionais, mas nunca de comunicação integrada para pequenas empresas.
Aqui no MakeCom você poderá ver em posts futuros uma abordagem mais estruturada com ações focadas em pequenas empresas e a ligação com o sucesso da organização, e muitas ações não demandam de grandes orçamentos, apenas de um bom planejamento e comprometimento por parte dos profissionais envolvidos.

Fontes:
http://www.wbibrasil.com.br/artigo.php?id_artigo=14
http://www.fcdlscnoticias.cdl-sc.org.br/artigo/pequenas-empresas-tamb%C3%A9m-devem-ter-sua-comunica%C3%A7%C3%A3o


Caroline, 19 anos, é formada em WebDesign pela ETEC Ribeirão Pires e estudante do 3º semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo. Atualmente trabalha como WebDesigner em uma pequena empresa do setor gráfico.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Responsabilidade Social

Por Camila de Oliveira Siqueira 

Responsabilidade Social é uma ação que hoje em dia tem que ser exercitada por toda organização que tem uma consciência mínima da necessidade de se manter o bem estar da comunidade ao seu redor e do planeta Terra em geral.
Responsabilidade Social engloba ações como, verificar a procedência da matéria prima utilizada pela empresa, verificar e diminuir o máximo possível a poluição gerada pela empresa, amenizar algum tipo de transtorno que a chegada ou presença da empresa cause aos moradores, entre outros fatores.
Nesse contexto cabe ao setor de comunicação da empresa ou organização (preferencialmente ao profissional de Relações Públicas) se responsabilizar pela divulgação dessas ações positivas da empresa, de várias formas como por exemplo, por meio de folhetos informativos para a população da região, e também para os funcionários, ou organizando coletivas de imprensa para a divulgação de suas ações positivas, toda oportunidade de divulgar e falar sobre o tema deve ser aproveitada.


Camila, 19 anos, é estudante do 3º semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

O que é Comunicação Organizacional?

Por Caio Cesar Almeida Burato

O processo de comunicação em si ajuda a comunicação a existir e a sobreviver perante seus públicos estratégicos, colaboradores e outros. É por meio da comunicação que a organização consegue as informações que necessita e interage com o meio externo.
No caso da Comunicação Organizacional, que engloba todas as formas de comunicação utilizadas pela organização para se relacionar e interagir com as pessoas, funciona como um plano para harmonizar a comunicação externa com a interna e, também, para criar um clima motivador dentro de uma empresa. Outras funções também podem produzir comunicação para o mercado organizacional e criar valor no mercado consumidor através da veia institucional.
Entende-se por Comunicação Organizacional integrada a união de quatro vertentes da comunicação, sendo estas a comunicação administrativa (responsável por orientar, atualizar, ordenar e reordenar o fluxo das atividades funcionais), comunicação interna (tem por objetivo informar, integrar e motivar), comunicação mercadológica (tem por função reforçar a imagem de suas marcas, produtos e serviços, colocando-as de forma positiva no mercado) e comunicação institucional (que contribui para criar uma personalidade, uma identidade, uma imagem verdadeira e única para a organização).
Entendemos que a vida de uma empresa gira em torno de relacionamentos, e que tem por objetivo entender as expectativas e necessidades de seus públicos estratégicos e mais diversos colaboradores e claro, se desenvolver. No entanto, para que exista essa troca, essa reciprocidade entre a empresa e os públicos, é necessário efetividade e compreensão nesse relacionamento. Hoje, o grande desafio de uma organização é gerar relacionamentos efetivos e duradouros. Infelizmente, muitas empresas encontram-se presas em um paradigma mecanicista, no qual tratam a gestão do relacionamento como se fossem máquinas.
O processo de comunicação em si não pode ser generalista. É necessário destacar e entender que cada público possui uma necessidade específica e um meio específico para ser atingido. Focar a comunicação apenas como ferramenta que vende o produto ou serviço é pensar equivocadamente. Além disso, é necessário entendermos que o processo de comunicação possui diversas vertentes, assim como a comunicação organizacional que aplicam-se a situações específicas, mas precisamos entender que essas vertentes estão conectadas entre si para que a comunicação de mão dupla e as expectativas sejam correspondidas.

Caio é estudante do 3º semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.

Apresentação MakeCom

Por Agência The Who Company


Bem vindos ao blog MakeCom!
Este blog irá abordar assuntos relacionados a Comunicação Organizacional e seus usos dentro dos mais diversos modelos de comunicação.
Idealizado inicialmente por questões acadêmicas, tem a intenção de abordar de maneira lúdica a matéria discutida em sala de aula, permitindo enfoques diferentes e mais profundos sobre o uso da Comunicação Organizacional.
Desenvolvido pelos integrantes da agência experimental de comunicação The Who Company: Caio, Camila, Caroline, Isabela, Joyce, Juliana e Maira que acreditam que este blog será mais uma atividade importantíssima na formação dos ótimos profissionais de Relações Públicas que integram esta Agência.


A Agência de Comunicação, The Who Company, é formada por sete alunos estudantes do 3º semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.