Por Maira Manesco de Oliveira
A comunicação, apesar de ser feita durante todos os instantes do nosso dia, é algo mais complexo do que muitos imaginam, e há décadas vêm sendo desenvolvidos vários olhares sobre o que é realmente a comunicação.
Que a comunicação só é possível graças a cultura do homem, já sabemos... Pois desde os tempos mais remotos os seres já se comunicavam, ou melhor, já conseguiam transmitir o que queriam, é válido dizer que a comunicação se define pelo sentimento de partilha, de interação.
Porém, não podemos reduzir a comunicação à transmissão de informação, ela é mais que isso, é a criação de um ‘ambiente comum’ entre dois lados que participam divulgando e extraindo informações entre eles. Se seguirmos a linha conceitual de Merleau-Ponty* entenderemos bem a base da comunicação: um ser em relação ao outro não se funde, mas forma um terceiro plano de novas percepções.
Mauro Wolf descreve três modelos de comunicação:
- Informacional, que analisa os resultados e efeitos das mensagens transmitidas, com elementos fixos, pré-determinados, tidos como unilateral e mecânico; certamente o modelo mais identificado com a comunicação praticada nas organizações;
- Semiótico informacional, que acrescenta ao primeiro, movimento analítico centrado nas estruturas de significação das mensagens;
- Semiótico textual, que procura ler a intertextualidade das mensagens com a presença dos sujeitos sociais e ênfase na dimensão simbólica e sentidos produzidos.
A comunicação não deve ser vista apenas como troca de informações entre receptores e interlocutores, há muitos elementos por trás disto, como o sistema social, a cultura, o contexto, o local onde os sujeitos estão, os signos e seus significantes.
A interação social usada no dia-a-dia pode ser inserida na Comunicação Organizacional como parte do processo de construção social da cultura organizacional, possibilitando a criação da credibilidade da organização perante seu público, que já deve estar mapeado.
No Brasil a Comunicação Organizacional se originou à sombra do jornalismo empresarial, após a Revolução Industrial, onde houve a expansão empresarial que impôs mudanças no relacionamento das organizações. Em 1960, com o crescimento das Relações Públicas houve um aprimoramento na Comunicação Organizacional, segundo Margarida Kunsch, “passaria, sucessivamente, por uma era do produto (década de 1950), da imagem (década de 1960), da estratégia (décadas de 1970 e 1980) e da globalização (década de 1990)”.
A Comunicação Organizacional possui o mesmo sistema da comunicação normalmente usada, onde há fonte, codificador, canal, mensagem, decodificador e receptor, porém é dividida em duas partes: a transmissão da mensagem e a recuperação do controle por parte da fonte.
No entanto, a denominação difere em alguns países, variando como Comunicação Social, Comunicação Empresarial e Comunicação Organizacional, o que dificulta a compreensão exata do termo.
A interação social usada no dia-a-dia pode ser inserida na Comunicação Organizacional como parte do processo de construção social da cultura organizacional, possibilitando a criação da credibilidade da organização perante seu público, que já deve estar mapeado.
No Brasil a Comunicação Organizacional se originou à sombra do jornalismo empresarial, após a Revolução Industrial, onde houve a expansão empresarial que impôs mudanças no relacionamento das organizações. Em 1960, com o crescimento das Relações Públicas houve um aprimoramento na Comunicação Organizacional, segundo Margarida Kunsch, “passaria, sucessivamente, por uma era do produto (década de 1950), da imagem (década de 1960), da estratégia (décadas de 1970 e 1980) e da globalização (década de 1990)”.
A Comunicação Organizacional possui o mesmo sistema da comunicação normalmente usada, onde há fonte, codificador, canal, mensagem, decodificador e receptor, porém é dividida em duas partes: a transmissão da mensagem e a recuperação do controle por parte da fonte.
No entanto, a denominação difere em alguns países, variando como Comunicação Social, Comunicação Empresarial e Comunicação Organizacional, o que dificulta a compreensão exata do termo.
* Merleau-Ponty: filósofo francês.
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