sexta-feira, 22 de maio de 2009

A necessidade de se adaptar as diferenças culturais em novos países

Por Camila de Oliveira Siqueira

Quando uma organização resolve expandir suas operações para outros países, começa um enorme trabalho para a área de comunicação dessa organização, levar sua organização com todos os seus valores e diretrizes já estabelecidos para outro país onde existe uma cultura completamente diferente do que a cultura do país onde fica a matriz da organização, isso exige muito trabalho.
As multinacionais brasileiras adotam uma estratégia muito importante nesse processo, que é o estudo dos hábitos e costumes do país onde a filial vai se instalar, por exemplo, na Argentina um almoço de negócios pode durar até 3 horas, coisa que é inconcebível na cidade de São Paulo, outros pontos importantes a serem estudados antes de ser montada a estratégia de comunicação da empresa em determinado país são, a imprensa local, e o perfil dos jornalistas, e qual a dimensão da preocupação que os consumidores dão em relação a marca e o produto.
A empresa de cosméticos Natura, uma das maiores do setor em nosso país, conta com uma equipe de 60 a 70 funcionários na área de comunicação, e tem como objetivo principal ser reconhecida como empresa local nos países onde atua, para atingir esse objetivo ela cria redes de relacionamento antes mesmo de começar a vender seu produto, essa etapa leva de 6 meses a 1 ano para ser finalizada. A empresa também faz parcerias com formadores de opinião: universidades, imprensa, entidades de classe e etc. E costuma contratar agências de Relações Públicas locais para ajudar a montar o processo de comunicação a ser utilizado. Assim garante a execução de um processo de comunicação eficaz e satisfatório tanto para a empresa como para os públicos locais.

Camila, 19 anos, é estudante do 3º semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.

Um comentário:

  1. Camila, achei o máximo o seu post.

    Eu costumava estagiar em uma empresa multinacional norte americana, a Flow. No entanto, eles tinham uma política interna tão fechada, tão restrita, que não podíamos inovar em nada e tudo já vinha pré-determinado dos EUA. Isso complicava muito, já que não podíamos adequar as diretrizes ao nosso paíse a comunicação e o marketing em si eram um desastre.

    Achei legal mesmo esse post. Não tinha pensando em escrever sobre!!!

    Beijo, Caio.

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