Por Caroline de Oliveira Araújo
Este é o nome do livro que tem a intenção de trazer novos conceitos para o estudo da Comunicação Estratégica, mesmo sendo um assunto tão comum nas discussões sobre Comunicação Organizacional ainda há poucos materiais e este estudo surge para dar base teórica e se aprofundar nos aspectos teóricos concentuais sobre comunicação nas empresas. As autoras: Ivone Lourdes de Oliveira é doutora em Comunicação e Cultura pela UFRJ, diretora e professora da Faculdade de Comunicação e Artes da PUC de Minas e pesquisadora da Comunicação Organizacional e Maria Aparecida de Paula é especialista em Planejamento de Comunicação no CIESPAL Equador, consultora de Comunicação Empresarial e professora de graduação e pós-graduação em Comunicação na PUC Minas.
No início as autoras abordam o impacto causado pela transformação da sociedade contemporânea nas organizações, uma de suas influentes mudanças foi a abordagem integrada da comunicação, começando a ser pensada estratégicamente e inserida dentro da cadeia de decisões nas organizações. No Brasil até a década de 80 as ações de comunicação eram pensadas isoladamente, a ditadura afastava manifestações dos atores sociais (as autoras passam a definir público como atores sociais, devido a influência que tem sobre a sociedade), mas com o começo da estabilidade democrática as organizações mudaram, estabelecendo mais canais de comunicação. Tal avanço não é homogêneo, ele ocorre em estágios diferentes, é a partir de então que a comunicação organizacional passa a ser pensada como ferramenta estrtégica nas relações com os atores sociais.
No início as autoras abordam o impacto causado pela transformação da sociedade contemporânea nas organizações, uma de suas influentes mudanças foi a abordagem integrada da comunicação, começando a ser pensada estratégicamente e inserida dentro da cadeia de decisões nas organizações. No Brasil até a década de 80 as ações de comunicação eram pensadas isoladamente, a ditadura afastava manifestações dos atores sociais (as autoras passam a definir público como atores sociais, devido a influência que tem sobre a sociedade), mas com o começo da estabilidade democrática as organizações mudaram, estabelecendo mais canais de comunicação. Tal avanço não é homogêneo, ele ocorre em estágios diferentes, é a partir de então que a comunicação organizacional passa a ser pensada como ferramenta estrtégica nas relações com os atores sociais.
Após é introduzido o modelo de interação comunicacional dialógica (representado pela figura abaixo) reconhecendo que o paradigma clássico/informacional é muito limitado, pois emissor e receptor tem papéis fixos. A partir da década de 70 a dialogicidade começa a ser abordada e entendida de forma simétrica, aproximando as funções de emissor e receptor, como diz Pasquali: "Todo transmissor pode ser receptor, todo receptor pode ser transmissor."(PASQUALI apud. OLIVEIRA E PAULA, p.25). Em 2002, a autora Ivone de Lourdes desenvolveu o modelo de interação comunicacional dialógica com base no paradigma relacional onde a comunicação é vista como um processo plural de relação entre os atores sociais, por abranger diversas áreas empíricas tem relação direta com as mudanças contemporâneas citadas no primeiro capítulo, tal como a sociedade os processos comunicativos são complexos, agora sendo relacionados com o espaço comum e com as organizações, o que também é discutido como desafio no livro.
A frente é apresentada a dimensão estratégica da Comunicação Organizacional, propondo seu reconhecimento como função gerencial e estratégica. São apresentados ainda os cinco componentes da comunicação que caracterizam a dimensão estratégica, são eles: tratamento processual da comunicação, inserção na cadeia decisória, gestão dos relacionamentos, uso sistemático de planejamento, monitoramento do processo. O conjunto desses componentes auxilia na criação de políticas comunicacionais e norteiam decisões e diretrizes organizacionais.
Seguindo, apresenta a dimensão estratégica da comunicação interna através de cases onde discute que alguns problemas das organizações podem ser resolvidos entre as equipes de trabalho, destacando o papel de liderança, responsável também pela transmissão de informações entre equipe através de um responsável e também a dinamização dos fluxos informacionais onde o contato dos atores internos com a gerencia é prestigiado, aumentando a participação de todos nos processos comunicacionais da organização. São apresentados também obstáculos da comunicação interna, um deles relacionado a complexidade das mudanças da sociedade e sua velocidade e impacto no ambiente interno. No final do livro há um resumo dos tópicos abordados.
Tal estudo é importantíssimo para a comunicação organizacional por fugir do modelo mecanicista oferecido pelo paradigma informacional e funcional decorrentes de estudos de autores conhecidos como Margarida Kunsch e James Grunnig, e por apresentar um modelo novo baseado na sociedade contemporânea, que tem maior aderência com a velocidade de transformação e transmissão de informações, por entender a influência dos atores sociais e compreender que: "em uma situação de comunicação, cada nova mensagem recoloca em jogo o contexto e seu sentido", servindo como uma nova ótica para as discussões envolvendo comunicação estratégica.(Levy apud OLIVEIRA E PAULA, p.51)
A frente é apresentada a dimensão estratégica da Comunicação Organizacional, propondo seu reconhecimento como função gerencial e estratégica. São apresentados ainda os cinco componentes da comunicação que caracterizam a dimensão estratégica, são eles: tratamento processual da comunicação, inserção na cadeia decisória, gestão dos relacionamentos, uso sistemático de planejamento, monitoramento do processo. O conjunto desses componentes auxilia na criação de políticas comunicacionais e norteiam decisões e diretrizes organizacionais.
Seguindo, apresenta a dimensão estratégica da comunicação interna através de cases onde discute que alguns problemas das organizações podem ser resolvidos entre as equipes de trabalho, destacando o papel de liderança, responsável também pela transmissão de informações entre equipe através de um responsável e também a dinamização dos fluxos informacionais onde o contato dos atores internos com a gerencia é prestigiado, aumentando a participação de todos nos processos comunicacionais da organização. São apresentados também obstáculos da comunicação interna, um deles relacionado a complexidade das mudanças da sociedade e sua velocidade e impacto no ambiente interno. No final do livro há um resumo dos tópicos abordados.
Tal estudo é importantíssimo para a comunicação organizacional por fugir do modelo mecanicista oferecido pelo paradigma informacional e funcional decorrentes de estudos de autores conhecidos como Margarida Kunsch e James Grunnig, e por apresentar um modelo novo baseado na sociedade contemporânea, que tem maior aderência com a velocidade de transformação e transmissão de informações, por entender a influência dos atores sociais e compreender que: "em uma situação de comunicação, cada nova mensagem recoloca em jogo o contexto e seu sentido", servindo como uma nova ótica para as discussões envolvendo comunicação estratégica.(Levy apud OLIVEIRA E PAULA, p.51)
Bibliografia:
OLIVEIRA, Ivone L. e PAULA, Maria A. O que é comunicação estratégica nas organizações. São Paulo: Paulus, 2007.
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