terça-feira, 5 de maio de 2009

Comunicação Digital e Novas Mídias Institucionais

Por Juliana Ferreira Sousa

Rodrigo Cogo começa a oficina com um questionamento sobre um questionamento: Nós usamos a máquina ou somos a máquina? Em 1970, as pessoas operavam as máquinas, na geração de 90 as pessoas são caracterizadas por executarem multi-tarefas. Durante a oficina ele aborda temas como a nova geração e as novas mídias.
Antes de falar sobre a nova geração, ele expõe o que significa geração: é cada uma das fases que demarcaram uma mudança no comportamento humano (Dicionário Houaiss). O que predomina hoje é a diversidade, a afinidade. Dessa forma ele classifica essa nova geração como Geração Y que gosta de coisas novas, é a geração das multitarefas, ou seja, faz várias coisas ao mesmo tempo: um jovem hoje escuta música, brinca com o cachorro, assiste televisão e ainda estuda para a prova. Segundo especialistas, isso tem dado resultado, pois na hora da prova ele se lembra da letra da música e por consequência se lembra da matéria. Essa geração muda de idéia toda hora, é imediatista (veloz), valoriza forma e conteúdo, prefere a personalização, experimenta antes de usar, gosta de ambientes flexíveis. Rodrigo comenta ainda a questão da obsolescência, pois para essa geração o velho é antigo, é brega, e ainda cultiva relações por afinidade, independente das delimitações físicas.
Essa nova geração causou um grande impacto nas novas formas de trabalho, ele faz uma comparação, veja:  
  • Geração Antiga: Menor educação formal; Prefere receber ordens; É menos assertivo; É hiper-especializado. 
  • Nova Geração: Maior educação; Busca objetivos próprios; Tem maior auto-estima; Faz multi-funções.
Segundo uma pesquisa sobre a Geração Y, um jovem até completar 21 anos deve ter ficado 3.500 horas on-line, usado 10 mil horas de telefone celular, jogado 5 mil horas de videogames, enviado 250 mil e-mails, torpedos ou mensagens IM, 75% foge das propagandas ou é bastante crítico a sua “invasão”, 70% muda a linguagem propositalmente, 57% prefere internet à TV, 15% prefere torpedo ou email a falar direto com alguém ao lado.
Novas Mídias
A Internet é massiva (ofertas) e individual (personalização). Ele expõe algumas ferramentas: blogs, RSS (padrão definido para agregamento de conteúdo), widgets (é um componente de software que viabiliza interação com o usuário na forma de janelas), podcasting (áudio, vídeos “caseiros” que expõem palestras), rating (recomendações, sistema de classificação, através de estrelas), mash-up (mistura, aplicação web que usa conteúdo de mais de uma fonte para criar um novo serviço completo, exemplo: Google Maps mash-up com MySpace, bookmarking (manual eletrônico, você pode adicionar sites favoritos, mas fica na rede). Comenta ainda sobre as redes sociais: Orkut, Twitter, Slideshare (compartilhamento de Powerpoint).

E por fim relata sobre a Comunicação Colaborativa que é o processo de produção de informação e entretenimento por meio de sistemas de informatização em plataforma web e ativa gestão e participação do público, que atuam em diferentes papeis e intensidades de acordo com seus objetivos. Então classificou como: publicidade coletiva e interativa, promoção interativa (vídeos), design interativo, relacionamento interativo. 

Juliana, 20 anos, é estudante do 3º semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo e trabalha em uma empresa de Call Center.

Um comentário:

  1. Oi Juliana. Valeu pela postagem da oficina. Obrigado por teu interesse em ter estado lá. E tomara que eu tenha conseguido despertar alguma vontade em transitar nos ambientes digitais para todos aqueles que ainda não têm este hábito, como caminho de uma importante aprendizagem para as interrelações organizacionais num futuro próximo.

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