sexta-feira, 1 de maio de 2009

Diário de uma Congressista

Por Maira Manesco de Oliveira

E chegou o tão esperado dia, meu primeiro Congresso, tô tão feliz que nem acordar às 5h, ser engolida e expelida pelo trem/metrô me abalou!
Cheguei na FAPCOM, tinha tanta gente, todas pareciam tão importantes, e o café da manhã: pão, leite, suco, torrada (com doce-de-leite), garçons, tudo chique e merecido, já que eramos todos Relações Públicas.

Entramos no auditório e logo vimos a Profª Maria Aparecida Ferrari. Daí até começar efetivamente o Congresso, foi uns 30 min.
E a Solenidade de Abertura começa às 9:30h com ninguém mais, ninguém menos que Margarida Maria Krohling Kunsh (a presidente do Congresso), que devo dizer que superou todas as minhas expectativas sobre ela. Durante a solenidade de abertura um dos participantes da mesa (Profº Vitor -USP-) comentou que as Relações Públicas existiam desde o Antigo Testamento, e explicou: "Deus criuou o RP quando disse a Moíses que alguém falaria à população por ele, já que Moíses era gago.". Explendido, não?!

A primeira conferência se inicia com Dennis Mumby, dos EUA, ele nos conta de forma divertida suas experiências, diz que a Comunicação Corporativa molda o que pensamos de nós mesmo, e que hoje em dia o bem das empresas é a coisa mais importante para ela manter-se viva. E nessa conferência aprendi um novo termo: branding, que siginifica lincar qualquer produto a emoção humana. Para ele a humanização na organização ocorre através do bom-humor das pessoas que nela trabalham. Diz, também, que todos nós podemos ser melhores quando entramos em uma conversa, pois o diálogo abre portas para as mudanças. Depois da conferência foi aberto um espaço para perguntas, e a primeira pergunta foi do magnifíco Roberto Porto Simões, nesse momento a euforia no auditório foi tamanha.

Bom, após a conferência foram apresentadas algumas agência que apoiam a Iniciação de Pesquisa Cientifíca na área de Comunicação, quem apresentou foi: Adílson Citelli, Maria Imaculada e Norval Baitello.

Depois disso veio o almoço. Das 14:30h às 17h, contamos com as apresentações de GT's, Oficinas e Iniciação Cientifíca.

E as palestras são encerram por Roberto Porto Simões, dizendo que por trás da comunicação há muito mais, como por exemplo o poder exercido pelos Relações Públicas.
29 de abril de 2009

Hoje o Congresso começou às 8:30h, e a primeira conferência do dia foi com Elizabeth Toth, da Universidade de Maryland, ela falou sobre a diversidade nas organizações do ponto de vista dos Relações Públicas. Comentou que existem 4 dimensões em Relações Públicas: uma via ou duas vias, interpessoal ou mídia de massa, simétrico ou assimétrico e ética profissional; sobre isso eu (traduziram meu nome com Maia) perguntei à ela qual das dimensões ela considera mais estratégica para as organizações, e ela respondeu que é a interpessoal, pelo fato do contato direto com os públicos. Ela fala que os Relações Públicas devem sempre se colocar no lugar dos seus públicos, respeitando-os. E termina dizendo sobre os 3 modelos de diversidade: Assimilação (década de 60 e 70), Gerir a diversidade (atual) e Alavancar as diferenças (o que buscamos).

Após a conferência tivemos um painel com Marcelo Manucci, Roseli Fígaro e Rudimar Baldissera, todos dizendo, em resumo, para não sermos amebas e andarmos pelas próprias pernas.
Em seguida, almoço (no qual eu perdi a minha CNH e entrei em pânico total e stress altissímo) e apresentações de GT's, Oficinas e Iniciação Cientifíca.

Às 17:30h começa mais um debate sobre Comunicação Organizacional e Relações Públicas, o qual podemos dizer que foi um dos melhores debates do Congresso.


30 de abril de 2009

Hoje foi o último dia de Congresso, para a minha tristeza, como eu queria ter Congresso todo dia...

Bom, a primeira palestra foi com Elcio Anibal de Lucca, representante do SERASA, nos contando sobre suas experiências no SERASA, e o que/como fizeram para consquistar a credibilidade da organização. Diz que para um resultado ser bom ele tem que agradar os acionistas, os clientes, a sociedade, os fornecedores e os funcionários.

Depois tivemos uma mesa redonda, com a Profª Maria Aparecida de Paula, a Profª Marlene Marchiori, a RP Nadia Rebouças e como mediadora a Profª Sidnéia Gomes de Freitas , todas citaram que a organização é um organismo vivo impossível de se controlar por completo, pois nela existe uma pluralidade, ou seja, pessoas que buscam o mesmo mas de uma forma diferente.

E chegou ao fim o III Congresso Brasileiro Cientifíco de Comunicação Organizacional e Relações Públicas. Eu amei, nunca me senti tão realizada como ali, nessas horas tenho certeza que ecolhi a profissão certa.

Para finalizar, uma foto com a importantíssima Margarida Maria Krohling Kunsh.


Maira, 19 anos, é estudante do 3º semestre de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo.

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